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Crescem casos de embriaguez entre jovens

O Conselho Tutelar de Ponta Grossa está em alerta com o grande número de casos de embriaguez entre crianças e adolescentes. Segundo a conselheira Michelly Markowcz, isso vem se tornando mais frequente. Há pelo menos um caso verificado a cada 15 dias. Na semana passada, uma adolescente de 15 anos precisou ser encaminhado a hospital da cidade depois de ingerir a bebida que outros três adolescentes levaram para dentro de um colégio estadual.

“As situações costumam ocorrer em frente a estabelecimentos comerciais ou de ensino. Isso é bastante preocupante, mas é importante ressaltar que é preciso acionar primeiro o atendimento médico, porque não se sabe quanto da bebida o jovem ingeriu, nem se ingeriu qualquer outra substância. Em seguida, o Conselho deve ser chamado”, orienta Michelly.

Ela afirma que os casos vêm aumentado, o que exige que as equipes participem de constantes operações, em conjunto com Polícia Militar e Guarda Municipal, quando bares e restaurantes são visitados e os comerciantes advertidos a não venderem esses produtos aos menores de 18 anos. A proibição vem do artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente. No entanto, mais grave que ingerir a bebida é o que motiva essa ingestão.

“Os pais também precisam estar atentos, porque se o jovem fez ingestão da bebida, significa que algo motivou isso. Algum problema induziu ao uso da bebida ou de outra substância que gere dependência química ou psíquica, o que significa que há necessidade de acompanhamento familiar”, explica.

 

Educação

A chefe do Núcleo Regional de Educação, Maria Izabel Vieira, destaca que todo o corpo pedagógico dos colégios estaduais recebe orientação para trabalhar o assunto em todas as disciplinas em sala de aula, de forma preventiva, com os estudantes. “Quando ocorre um caso assim em escola, a instituição tem todo o apoio do Núcleo, temos técnicos que tratam dessas demandas e a parceria com o Comad e todos os conselhos”, diz Maria Izabel, lembrando que a Patrulha Escolar faz um trabalho rotineiro de prevenção, por meio de programas como o Proerd e palestras.

Patrulha escolar atua preventivamente em escolas (Arquivo DC)

 

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