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Crea-PR apresenta ideias e soluções de políticas públicas aos candidatos a prefeito de Ponta Grossa

Candidatos a prefeito de Ponta Grossa vão conhecer, no dia 4 de novembro, as cinco propostas de soluções na implantação de políticas públicas nas áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências. A apresentação online será feita individualmente aos candidatos, das 19h às 21h30. As propostas estão relacionadas às estradas rurais e sinalização, hortas urbanas, resíduos sólidos orgânicos, acessibilidade e exigência de registro de empresas de Engenharia, Agronomia e Geociências junto ao Crea-PR.

As propostas para a inclusão em planos de governo dos prefeituráveis serão apresentadas por meio dos Cadernos Técnicos e dos Estudos Básicos de Desenvolvimento Municipal (EBDM), materiais produzidos por profissionais técnicos altamente especializados que voluntariamente participam deste trabalho com o Crea-PR.

Dentre eles estão representantes da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEAPG), Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais (AEACG), Associação Centro Sul Paranaense dos Engenheiros Ambientais (ACSPEA) e Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge).

Conforme o gerente do Crea-PR regional Ponta Grossa, Engenheiro Agrônomo Vânder Della Coletta Moreno, os problemas relacionados às estradas rurais e sinalização são permanentes. A ideia é que o novo gestor público crie um setor técnico que trabalhe com foco na melhoria das condições das estradas rurais. Outra reinvindicação é que o prefeito eleito utilize os vazios urbanos existentes na área urbana e em escolas para a produção de alimentos (hortas urbanas). Com isso, será possível melhorar a alimentação de famílias e das crianças que pertencem ao ambiente escolar, além da possibilidade de gerar estágio para acadêmicos dos cursos ligados à Agronomia.

Com relação aos resíduos sólidos orgânicos, a proposta é que seja articulado um trabalho de educação ambiental no Município para a separação da parte orgânica do lixo em si, para que a mesma possa ser utilizada na geração de energia elétrica. “Isso pode aumentar a vida útil do aterro municipal”, completa Vânder.

A quarta proposta está relacionada ao tema acessibilidade. Ponta Grossa possui duas leis municipais – nº 9883, de 2007, e a nº 10.249, de 2010 – que prevêem uma Comissão Permanente de Acessibilidade e o Fundo de Acessibilidade, porém nenhuma das duas foi implementada, conforme Vânder.

“Propomos ainda que o plano de adequação de calçadas case com o plano de arborização, já que o plantio inadequado de árvores pode estragar as calçadas. Outra proposta é estimular que as calçadas sejam feitas com pavimento permeável, podendo reduzir o encharcamento e enchentes”, diz.

A quinta e última proposta é a exigência do registro de empresas de Engenharia ou Agronomia junto ao Crea-PR para que possam funcionar no Município. Com isso, é possível valorizar as empresas locais e evitar que atuem sem um responsável técnico.

“São propostas nas quais apresentamos os problemas e as soluções. Elas podem ser agregadas posteriormente no plano de governo pelo gestor eleito. A aplicabilidade das soluções pode contar com uma combinação de esforços entre o governo municipal,  Entidades de Classe, instituições de ensino superior, secretarias municipais e estaduais”, acrescenta Vânder.

A diretora da Regional do Senge em Ponta Grossa, a Engenheira Agrônoma Josiane Burkner reforça a  importância da contribuição das Engenharias para o crescimento e desenvolvimento sustentável e socialmente correto das cidades. “Tentamos levar nossas indicações para que esse crescimento ocorra da melhor maneira possível, sempre contribuindo para essas iniciativas com nossas expertises”, frisa.

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