Para terça-feira (31) a comissão parlamentar de inquérito (CPI) do transporte coletivo instaurada na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa com o propósito de investigar a concessão da operação dos serviços de transporte coletivo público urbano em Ponta Grossa, a CPI da VCG, como vem sendo chamada, dará continuidade à mais uma rodada de oitivas. Na ocasião, estão agendados os depoimentos dos ex-presidentes da AMTT (Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte), Celso Ciesak e Roberto Pelissari e de um servidor que atua na fiscalização do contrato entre VCG e Município.
O presidente da CPI, vereador Leandro Bianco (Republicanos), explica que a CPI também deve convocar para depoimento em outras datas representantes da VCG. Na terça passada (24), quem depôs foi o atual presidente da AMTT, Romualdo Camargo, e uma servidora da autarquia. Na ocasião, os vereadores questionaram principalmente sobre o acesso que a AMTT tem a informações da VCG.
Instaurada no final de maio, a CPI teve seus trabalhos prorrogados por mais 90 dias. Bianco destaca, no entanto, que ainda não há estimativa de quando a CPI inicie a confecção do relatório final. “Precisamos primeiro finalizar a fase de oitivas para ter uma estimativa”, frisa. Além de Bianco, integram a CPI os vereadores Geraldo Stocco (PSB), Divo (PSD), Missionária Adriana (SD) e Léo Farmacêutico (PV) – este na relatoria.
CPI da VCG
A comissão pretende investigar as planilhas de custos e gastos do transporte público coletivo de PG; as operações que resultaram na falta de pagamento dos salários dos trabalhadores da VCG, identificar o lucro que a empresa obteve nos últimos 12 anos e analisar as atas de reunião dos últimos 12 anos do Conselho Municipal do Transporte.
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