A ouvidora municipal de Saúde em Ponta Grossa, Daniele de Antoni Calixto Strack, depôs durante oitiva da CPI da Saúde, ocorrida na tarde de sexta-feira (29), na Câmara Municipal. Na ocasião, Daniele falou como é feito o controle de reclamações, denúncias, solicitações e elogios relacionados ao atendimento e serviços prestados na cidade.
CPI da Saúde
Segundo ela, de janeiro a junho de 2022 foram 1.521 reclamações, o que equivale a mais de 37% dos contatos. Unidades de Saúde são as que têm maior volume de reclamações, e que envolvem falta de medicamentos e ausência de profissionais médicos e enfermeiros, e que vem aumentando a partir de 2019.
Diante do caso de abuso que, nesta semana, foi relatado na UPA Santa Paula, os vereadores questionaram o volume de reclamações desse tipo. Segundo Daniele, o caso relatado nesta semana, e que levou a demissão de funcionário, chegou à Ouvidoria na forma de reclamação nessa sexta-feira. Foi o quinto caso de assédio sexual relatado desde 2013 no sistema de saúde do município.
O relatório completo da atuação da Ouvidoria também seria entregue, ainda nessa sexta-feira, aos vereadores que compõem a comissão, que deve apontar falhar, acertos e propor melhorias para o atendimento em saúde de Ponta Grossa.