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CPI da Saúde: relator pede cassação da prefeita de PG

Foto: Divulgação

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde emitiu, nesta segunda-feira (5), o relatório preliminar – o documento foi antecipado após um pedido do Ministério Público Federal (MPF). A relatoria da CPI cabe ao vereador Geraldo Stocco (PV) que decidiu pedir a cassação da prefeita Elizabeth Schmidt (PSD).

Segundo Stocco, o pedido de cassação se baseia em vários aspectos da investigação iniciada em maio deste ano, especialmente a falta de médicos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), o fechamento precoce do Pronto Socorro Municipal (PSM) e o abandono da UBS Antonio Saliba. “Há mais de um ano buscamos uma solução dialogada com a prefeita, mas não obtivemos nenhum avanço e por isso tivemos que adotar esta medida drástica”, explica Stocco.

Entre os principais erros apontados pela CPI está o fechamento precoce do PSM. “O Pronto Socorro foi um erro grave, o espaço foi fechado com uma ala nova, construída com recursos destinados pela Justiça Federal”, diz Stocco. O vereador lembra que um engenheiro ouvido pela CPI declarou que o PSM não precisava ser totalmente fechado.

Outro aspecto destacado pela CPI foi o fechamento do Pronto Atendimento Infantil (PAI) que funcionava junto ao Hospital da Criança, atualmente chamado de HUMAI.

Falta de médicos e baixos salários

A apuração da CPI sugere que o principal problema da saúde na cidade é a falta de médicos. Os vereadores afirmam que a escassez de profissionais é fruto do baixo salário pago pela atual gestão.

UBS destruída pela falta de cuidado

O espaço havia sido fechado apenas com problemas no telhado em dezembro de 2020, mas acabou destruído pela ação de vândalos. Atualmente o município inicia a construção de um superposto com investimento de R$ 500 mil.

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