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CPI aponta prejuízo de R$ 21 milhões em contratos da pavimentação

Contador da CPS foi o primeiro ouvido pela Comissão. Foto: Câmara Municipal de Ponta Grossa

Nesta quinta-feira (7) foi realizada a sexta reunião e primeira oitiva de testemunha da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CPS, em Ponta Grossa. O primeiro convocado foi o atual contador da Companhia Pontagrossense de Serviços (CPS), Ricardo Martins de Araújo. Em depoimento na Câmara Municipal, ele prestou esclarecimentos à CPI e confirmou o prejuízo de mais de R$ 21 milhões acumulados nos últimos cinco anos.

Responsável pela contabilidade da CPS desde julho de 2019, Martins de Araújo justificou que o prejuízo operacional era sempre discutido em reuniões internas e que havia conhecimento do Conselho de Administração da situação contábil da Companhia.

De acordo com a CPI, o depoimento revela que a CPS sempre foi deficitária do ponto de vista econômico financeiro.

Além disso, Martins de Araújo esclareceu que a receita é resultado única e exclusiva da venda dos contratos de asfalto.

Conforme o contador, esses contratos são diretamente pagos pelos possuidores/proprietários dos imóveis e pela Prefeitura, por meio de convênios para fornecimento de materiais.

Na conclusão, Martins Araújo afirmou que a Prefeitura de Ponta Grossa deve atualmente R$ 8 milhões de reais à Companhia.

Continuação da CPI

Diante dos fatos apresentados no depoimento, os vereadores integrantes da CPI marcaram a próxima oitiva para quinta-feira (14), às 14h, para ouvir o atual diretor da CPS e o contador anterior da gestão do ano de 2019.

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