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Corpo de homem que caiu em bueiro aguarda liberação pelo IML

Arquivo DC

A família do pedreiro João Gilmar do Prado, 43 anos, aguarda há dois dias pela liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa. Nesta quinta-feira (28), parentes da vítima – que morreu após cair num bueiro – procuraram o vereador Geraldo Stocco (PV) para tentar intervir no caso.


A sobrinha de Prado, Fabíola Seliger, disse ao Portal DCmais que na terça-feira (26), quando o corpo foi encontrado, funcionários do IML informaram que seria necessário coletar material para DNA, devido ao estado de decomposição em que se encontrava. Prado ficou quatro dias desaparecido na água. “E foi nos informado que, para liberar o corpo, seria necessário um alvará judicial. No mesmo dia, coletamos as assinaturas e entramos com o processo no Fórum. Mas ontem [quarta-feira, 27], às 16 horas, o Fórum nos informou que era preciso um documento do IML que comprovasse que foi feita a coleta do material biológico”, relata.


Foi então que a família foi informada no IML que esse documento só poderia ser autorizado pela chefia do Instituto e, por causa do recesso de Ano Novo, os funcionários do setor administrativo estariam em recesso. “A pessoa que me atendeu disse que era para voltar só dia 2 de janeiro; até lá, o corpo vai ficar na geladeira e que não adianta ficar indo no IML”, conta Fabíola. “Já foi uma situação trágica, sabemos que não haverá condições para o velório, mas queremos fazer o enterro”, completa.
A família acionou advogado e o Ministério Público também. “A gente sabe que tem todos os protocolos, mas não estamos pedindo o resultado do DNA, que demora até dois meses. Só o alvará”, finaliza Fabiola.


Intervenção


Após ser informado pela família da situação, Stocco procurou auxílio da vereadora Joce Canto (PSDB) e da irmã dela, a deputada Mabel Canto (PSDB), que também foram atrás de respostas. “Recebemos o caso através do vereador Geraldo e nos prontificamos a ajudar a família para fazer a liberação do corpo. A deputada Mabel conversou a direção do IML e do Instituto de Criminalística para resolver o caso o mais rápido possível. A família já tinha entrado com um pedido de alvará judicial para liberação do corpo, o que deve ocorrer até o final da tarde de hoje. Infelizmente não foi possível reconhecer o corpo devido ao estado do mesmo, mas os trâmites foram feitos para auxiliar a família neste momento triste”, informou Joce.


O Portal DCmais tentou contato com o IML para confirmar as informações repassadas, mas ninguém atendeu. Também está em contato com uma pessoa da família.

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