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Corpo aguarda cinco horas para ser recolhido pelo IML

A demora nos trabalhos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa voltou a ser motivo de angústia para uma família , nesse final de semana. Luis Carlos Novakowski, 69 anos, faleceu em sua casa, no Bairro Ronda, no início da noite de sábado (17). O Samu foi acionado e constatou o óbito. A Polícia Militar também esteve no local.

Novakowski apresentava uma contusão na face e, por não estar claro o motivo de sua morte, a perícia e o IML foram acionados. No entanto, familiares da vítima relataram que a demora para a chegada das equipes e recolhimento do corpo ultrapassou as duas horas e meia. Na verdade, entre a hora da morte e a coleta do corpo, por uma funcionária plantonista do IML, teriam se passado cerca de cinco horas. A filha da vítima, Simone Sampaio Leme, se indignou. “Um cidadão que pagou seus impostos e viveu dignamente não tem direitos na cidade”, dizia enquanto esperava a chegada do IML.

A situação se tornou recorrente ao longo dos últimos anos, e evidencia a falta de profissionais para atender a esses casos, já que o IML de Ponta Grossa atende 28 municípios com uma equipe comprovadamente reduzida. Seja pela falta de motorista, ou por falta de peritos, o próprio Governo do Estado reconhece o problema e, no início desse mês, anunciou a nomeação de 28 agentes para a Polícia Científica. Ao longo das últimas semanas o assunto foi pautado, também, por sindicatos que apontaram o número de contratações como sendo inferior ao esperado.

 

Investimentos

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que as nomeações de novos agentes de perícia serão feitas nos próximos dias. Também contestou o tempo de espera, e informou que o IML esteve no local cerca de uma hora após ser acionado. Até então era analisado se o caso se referia a morte natural ou com indícios de crime. 

IMLefetuou o recolhimento do corpo no final da noite de sábado (Fábio Matavelli)

 

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