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Copel investe cerca de R$ 50 milhões em PG

Foto: Copel/AEN

A Copel deve investir cerca de R$ 50 milhões até o final deste ano em Ponta Grossa. Os investimentos são em construção de subestação, instalações de novas linhas de transmissão e modernização de todo sistema da rede elétrica. Em todo o Paraná, em 2021 estão sendo investidos R$ 1,9 bilhão.

A Companhia, que na quarta-feira recebeu pela oitava vez recebeu o prêmio de melhor distribuidora de energia do Brasil (Abradee), há dois meses iniciou a construção da Subestação do Vendrami, com previsão de entrega no final do próximo ano. Para 2022, estão previstos investimentos de R$ 40 milhões em melhorias de rede no município.

“A Copel está atuando em diversas frentes em Ponta Grossa, com obras, melhorias no sistema de distribuição de energia e trabalhos voltados aos programas do Estado, à exemplo do Paraná Trifásico e atendimento ao cliente”, resumiu Daniel Gueiber, gerente do Departamento de Obras da Copel Centro – Sul. 

Investimentos

Até o momento, em Ponta Grossa, a Copel já investiu R$ 24 milhões em 342 obras de melhorias e instalação de cabos de rede protegidos, que fazem parte do programa Paraná Trifásico. Outras 82 obras deverão ser concluídas até o final de 2021, com investimentos que somam R$ 14 milhões. Também estão sendo investidos R$ 10 milhões – do total de R$ 30 milhões – na construção da Subestação do Vendrami. 

Segundo Gueiber, a subestação ivai melhorar a distribuição de energia nos bairros de Oficinas e vilas da região. Ela também será conectada aos outros sistemas de alta tensão da Copel. “Hoje com a subestação existente na região existe a capacidade de transformação de 21 MVA (Megavolampére). Com a nova subestação, a capacidade será de 80 MVA”, disse. 

“Os investimentos são constantes, pois a Copel trabalha com projetos a curto, médio e longo prazos,   visando à vinda de novas indústrias, por exemplo. Então verificamos a melhor forma de atender determinada região, com cargas de energia que possam suportar a demanda. Também existem ações permanentes e aquelas pontuais. Trabalhamos ainda com softwares de planejamentos e ferramentas computacionais avançadas”, destacou Gueiber.

‘Self healing’ reduz tempo do restabelecimento de energia

O sistema ‘self healing’ auto recomposição, em tradução livre, é uma tecnologia que começou a ser utilizada em Ponta Grossa pela Copel. O sistema reduz o número de unidades consumidoras com interrupções no fornecimento de energia e também o tempo para o seu restabelecimento. Já foram implantados 20 aparelhos na cidade.

“É uma espécie de sistema ‘abre e fecha’ de chave, de forma automatizada, com o objetivo de reduzir as áreas afetadas em casos de acidentes com postes de energia. Esse sistema ajuda a reconfigurar e isolar determinada área para que a outra não seja afetada, ou seja, a falta de energia vai abranger uma região menor e irá retornar de forma mais rápida”, explicou Daniel Gueiber.

Área rural terá 680 km de redes de cabos protegidos

Em distribuição de energia, os investimentos previstos para 2021 totalizam R$ 1,2 bilhão em todo o Paraná. Um dos destaques é o programa Paraná Trifásico, que está substituindo a rede rural existente por uma rede mais moderna, trifásica, com cabos protegidos e capacidade de comunicação remota.

O objetivo é instalar 25 mil quilômetros de redes trifásicas em todo o estado. Na região dos Campos Gerais serão 680 quilômetros, sendo que em Ponta Grossa já foram feitos 100 quilômetros e mais 30 km devem ser implantados até o final deste ano. “Isso traz melhorias nas condições das indústrias, do turismo e reforça a segurança e o conforto para a área rural”, destacou o gerente do Departamento de Obras, Daniel Gueiber.  

‘Smart City’ deve chegar a PG em 2023

O ‘Smart City’, sistema que conta com uma das tecnologias mais avançadas em redes inteligentes, deverá ser implantado em Ponta Grossa em 2023. O projeto está em andamento na região Sul e Sudeste do estado. O município de Ipiranga, nos Campos Gerais, foi o primeiro a receber o projeto-piloto no ano passado.

A tecnologia consiste na troca de todos os medidores de energia tradicionais por modelos inteligentes que permitem automatizar a medição do consumo, além de sistemas de reconfiguração de rede (self healing) e reguladores de tensão automáticos – tudo integrado por sistemas de informação e telecomunicações com potencial para integrar outros serviços no futuro.

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