Em 2018, a Copel recuperou aproximadamente R$ 3,5 milhões em 345 procedimentos irregulares de furto de energia, mais conhecido como “gato”, isso equivale a 5 Gigawatt-hora (Gmh) em energia que era consumida e não contabilizada através de adulterações no sistema de medição da Copel. Segundo a assessoria da Copel, em 2019, esses números devem aumentar, já que, das 738 inspeções já realizadas, foram identificados 70 casos de procedimento irregular de furto de energia, o equivalente a 3 Megawatt-hora (MWh). Até o final do ano, a Copel pretende atingir a meta de 8.500 fiscalizações na região.
Segundo a assessoria, na região Centro-Sul, que abrange 28 municípios, a Copel trabalha com 15 equipes de inspeção treinadas para o combate ao furto de energia. Ao longo de 2018, essas equipes realizaram 1.050 inspeções, com uma efetividade de cerca de 30% nos resultados.
Além dos profissionais que nessa área,os inspetores contam ainda com sistemas tecnológicos que permitem o cruzamento de informações de consumo e ferramentas para investigar os possíveis locais onde existam procedimentos irregulares.
Essas situações são encontradas em toda a área de abrangência da empresa, principalmente em residências, indústrias e estabelecimentos comerciais.
“Gato” é crime
O furto de energia causa sobrecargas na rede elétrica o que prejudica o fornecimento de energia e também pode causar acidentes fatais. Segundo a empresa o risco de acidentes decorre da falta de padronização e de proteção adequada das ligações ilegais, que muitas vezes deixam os cabos de energia expostos. As ligações clandestinas representam a segunda maior causa de mortes com eletricidade no Brasil, atrás apenas de acidentes fatais na construção e manutenção predial.
Além disso, o furto de energia é crime previsto pelo artigo 155 do Código Penal Brasileiro, e pode levar a multa e prisão.
Para combater as fraudes a população pode realizar denúncias pelo 190 ou diretamente pelo telefone 0800 51 00 116, da Copel.