Nos últimos anos o gás natural tem se popularizado em todo o estado, inclusive em Ponta Grossa. Utilizado como alternativa a combustíveis como gasolina e etanol e também substituto de energia elétrica, o produto está presente na cidade desde 2000, e é consumido cada vez mais pelos ponta-grossenses: entre os clientes residenciais, comerciais, industriais e veiculares, de janeiro para fevereiro deste ano a média de consumo por dia cresceu 26%, mais de 14,3 mil m³ por dia.
Os dados são da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), que soma 642 clientes na cidade. “Em Ponta Grossa, o atendimento da Compagas tem foco no segmento industrial, responsável por mais de 92% do volume distribuído. O mercado veicular é o segundo maior e corresponde a 6% do volume total distribuído na cidade. Os setores comercial e residencial representam a maior escala em número de consumidores, porém têm o menor consumo”, disse a empresa através de sua assessoria de imprensa.
Do início de 2019 para este ano o volume de clientes da Compagas em Ponta Grossa cresceu 27,4% – e este índice não considera todos os consumidores de gás natural na cidade, já que no caso veicular, por exemplo, só inclui os dois postos que ofertam o produto, e não todos os carros que utilizam o GNV.
Neste período o consumo diminuiu 10%, mas segundo a Companhia isso se deve à redução das atividades comerciais e industriais decorrentes da pandemia da COVID-19.
Gás natural
O gás natural é um combustível de origem fóssil. Ele é encontrado na natureza normalmente em reservatórios profundos no subsolo, associado ou não ao petróleo. É um produto incolor e inodoro, livre de enxofre, mais leve que o ar e a sua combustão é completa – libera dióxido de carbono (CO2) e vapor de água. Com isso, o gás natural é uma energia ecológica e não poluente.
“É um insumo altamente competitivo e de grande atratividade, principalmente para as indústrias, por seus inúmeros benefícios, os quais se inclui a alta eficiência energética, o fornecimento contínuo, a menor emissão de poluentes na atmosfera – ou seja, é um combustível mais limpo, além de mais seguro que seus principais concorrentes. Essa matriz energética é a que melhor atende – e de forma econômica mais viável – a atividade industrial e, consequentemente, apoia o desenvolvimento e a expansão industrial”, explica a Compagas.