Depois de 10 anos fechado, o Parque Margherita Masini deve finalmente abrir novamente para o público. A Prefeitura de Ponta Grossa publicou em Diário Oficial a empresa ganhadora da licitação que irá construir a nova sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), chamada de ‘Gabinete Verde’.
O parque foi criado na gestão do ex-prefeito Jocelito Canto, no final dos anos 1990, com a proposta de ser um espaço para aprendizado sobre meio ambiente. Seu uso foi interrompido gradativamente nas gestões seguintes. Mais tarde, recebeu uma série de melhorias por meio de parceria entre prefeitura e iniciativa privada, mas foi fechado novamente em 2013, meses após sua reinauguração.
A expectativa é que, com a construção do ‘Gabinete Verde’, o parque deixe de ser alvo de vândalos e volte a funcionar para o público em geral, com estrutura de lazer e segurança.
Investimento
O empreendimento será feito dentro do Parque Margherita Masini e terá um investimento de R$ 7,6 milhões. A empresa vencedora é a UEME Construção Civil Ltda.
De acordo com informações do governo municipal, a obra terá mais de dois mil metros quadrados, com uma arquitetura contemporânea e com visual integrado ao meio ambiente.
A obra deve ser entregue em até 360 dias após a ordem de serviço emitida. O contrato com a empresa ainda não foi assinado.
Parque
Em março deste ano, a Prefeitura divulgou que além da construção da nova sede da Secretaria de Meio Ambiente, ocorrerá a revitalização do Parque Margherita Masini.
O projeto contempla a ligação entre o parque e a Praça do Pôr do Sol. “Temos cerca de 2700 metros de pista no parque e com essa ligação, ampliaremos em mais 1000 metros o trecho para caminhadas”, explicou o secretário André Pitela. O espaço ainda terá instalação de academia ao ar livre, parquinho, além da recuperação da cachoeira que existe na área.
Outra proposta para a revitalização do parque é criar um jardim sensorial em trecho da pista de caminhada para fazer a inclusão de visitantes por meio dos sentidos, com plantas nativas, aromáticas e medicinais.
Esse trecho deve contar com identificação em braile para que visitantes com deficiência visual tenham mais inclusão durante seus passeios.
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