Os integrantes do Conselho Municipal dos Transportes (C MT) voltaram a se reunir na tarde desta quarta-feira (7), na sede da prefeitura de Ponta Grossa, ocasião em que novamente debateram o reajuste na tarifa de ônibus. O encontro ocorreu por volta das 16h30. O presidente do conselho, Carlos de Mário, informou que poderia haver uma definição sobre a nova tarifa, mas também poderia ser necessária a extensão do prazo para análise das planilhas de custos da Viação Campos Gerais (VCG), empresa responsável pelo serviço de transporte público no município.
Se depender do presidente da Autrans, Luiz Gorchinski, a decisão não seria tão rápida assim. A entidade é uma das que compõem o conselho, e Gorchinski é um dos que se detêm às minúcias da legislação, cobrando transparência no processo de decisão dos preços impostos aos usuários dos sistema.
Entre os aspectos que ele destacou em ofício, disponibilizado ao conselho e aos órgãos vinculados ao assunto, estão itens descritos na lei municipal 7.018/2002 que supostamente vêm sendo ignorados, o que impediria um reajuste na tarifa neste momento.
Segundo ele, o artigo 7º coloca entre as exigências impostas ao município a divulgação sistemática e mensal dos impactos de benefícios tarifários concedidos no valor das tarifas de ônibus. Para o aumento na tarifa, é exigida a apresentação da relação da respectiva folha de pagamento dos funcionários e o demonstrativo de cumprimento dos índices de qualidade no período compreendido entre o último reajuste e o atual.
Caso não haja elucidação desses e outros eventuais questionamentos, uma nova reunião deve ser marcada, possivelmente para a próxima semana, com o objetivo de finalmente apresentar a proposta de nova tarifa de ônibus. A reunião desta quarta não havia sido concluída até a conclusão deste texto.