A Prefeitura de Ponta Grossa, em parceria com a Viação Campos Gerais (VCG), apresentou nesta sexta-feira (1), um novo modelo de ônibus. O veículo será o primeiro ônibus elétrico a circular na frota do transporte público de Ponta Grossa. O veículo fornecido pela Marcopolo começará a circular no próximo dia 11, para um período de testes de 30 dias.
“Estamos recebendo uma nova tecnologia, que faz parte de um conjunto de ações importantes para marcar a história de Ponta Grossa e para fazer com que a qualidade de vida das pessoas seja melhor”, expressou a prefeita de PG, Elizabeth Schmidt, durante o lançamento do ônibus elétrico.
Confira as novidades do ônibus elétrico em Ponta Grossa:
Como é a tecnologia?
- O novo ônibus, desenvolvido pela Marcopolo, é 100% elétrico com tecnologia e importada.
- O carregamento do ônibus elétrico será realizado na garagem da VCG. O tempo para carregar completamente dura de quatro a seis horas. O carregamento deverá ser feito durante à noite, mas os testes irão determinar a viabilidade de carregar também durante o dia, entre dois períodos de rodagem do veículo na cidade.
- Autonomia de cerca de 300 km com carga completa
O que muda para o usuário?
- A parte interna do ônibus é 100% climatizada, totalmente sem ruídos, com pisos baixos e mais distantes do teto.
Em quais linhas vai circular?
- A Prefeitura ainda está definindo as linhas do transporte coletivo da cidade que contará com o ônibus elétrico. A ideia é contemplar pelo menos uma linha de cada terminal do município. A VCG espera que o uso inclua trechos de subida e descida, a exemplo da Avenida Visconde de Taunay, no trajeto até o Núcleo Santa Paula.
O que a VCG pretende avaliar?
- O ônibus elétrico tem uma forma de trabalhar em cidades mais planas e outra forma em cidades com mais aclives e declives. O veículo consome mais energia em subidas e recupera energia em descidas. Por conta disso, há a expectativa que Ponta Grossa seja ainda mais eficiente para o uso do ônibus elétrico, devido a sua topografia.
- Segundo a VCG, trata-se de um ônibus caro, que custa quatro vezes mais que os ônibus movidos a diesel. A tendência é que, conforme o desenvolvimento de sua tecnologia, os custos sejam mais baratos com o passar dos anos.
- Já o custo da energia para carregar o veículo corresponde a 25% do valor do abastecimento a diesel. Ou seja, o carro é mais caro, mas o gasto para rodar é menor, o que pode ser uma vantagem ao município, de acordo com o diretor de Relações Institucionais da VCG, Rodrigo Venske.