O Procon de Ponta Grossa registrou, no ano passado, 6.324 atendimentos. Dentre eles, mais de 23% das reclamações dizem respeito ao setor de telefonia – segmento que contou com um aumento de 2% na insatisfação do ponta-grossense. Na sequência, aparecem situações relacionadas a serviços financeiros com aproximadamente 7%.
Para o coordenador do Procon, Leonardo Werlang, a implementação de dispositivos como o home office, que ampliou as necessidades dos consumidores em relação ao setor, aumentou também as situações onde se fez necessário o acionamento do órgão. “Com mais pessoas utilizando as redes, há a possibilidade de que ocorram mais situações onde há a necessidade de intervenção do Procon, o que pode ter repercutido também no aumento percentual das reclamações dos consumidores”, explica.
A pedido da reportagem do Diário dos Campos o Procon Ponta Grossa enviou a lista com as 10 empresas que mais receberam reclamações no órgão no ano passado. Estão na lista a Tim (494 atendimentos), Oi Fixa (289), Vivo Telefônica (264), Claro Embratel (219), Sanepar (180), Banco Pan (156), Caixa Econômica Federal (148), Banco BGN – atual Cetelem (124), Oi Móvel (122), Copel Telecom (109).
Atendimento
“Devido às medidas restritivas implementadas com vistas ao combate ao coronavírus, houve um impacto significativo na forma como as pessoas têm adquirido seus produtos e, consequentemente, na forma como elas buscam seus direitos junto aos órgãos de proteção ao consumidor. No caso específico do Procon Ponta Grossa, mantemos o atendimento da população por telefone e e-mail e disponibilizando e incentivando a utilização da plataforma consumidor.gov.br”, diz Werlang. O site, inclusive, teve um aumento nos acessos e registros de consumidores da cidade, passando de 1806 atendimentos em 2019 para 3258 em 2020.