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Comunidade pede melhorias em praças e equipamentos

Desde o início deste mês, uma gangorra permanece caída sobre a areia do parque infantil localizado na Praça Dom Antônio Mazzaroto, no Bairro Jardim Carvalho, em Ponta Grossa. O pedaço se desprendeu do brinquedo, deixando exposto o metal afiado e a ferrugem que, com o tempo, corroeu e separou as peças. O problema deixa à mostra um risco para as crianças e um motivo para a indignação dos moradores da região, que pedem maior cuidado com os equipamentos nos espaços públicos.

Sérgio Bienias, 60 anos, com frequência leva os netos para brincar no local, mas já reparou que a gangorra é apenas uma parte do problema. “Falta lubrificar as peças. A catraca de entrada do parque emperrou, e agora só se pode entrar pelo portão. As ripas de madeira do outro brinquedo também estão meio soltas”, dispara, apontando os locais que mereceriam maior atenção.

Embora o vandalismo seja um dos motivos para a má conservação de equipamentos públicos como parques e academias ao ar livre, o tempo, por si só, já é suficiente para que haja o desgaste natural desses espaços. De acordo com a Prefeitura, atualmente são 48 as academias ao ar livre e 35 praças contam com parques infantis. Em contrapartida, apenas cinco funcionários estão envolvidos em trabalhos de solda no Departamento de Serviços Públicos. Neste ano, foram feitas 56 manutenções in loco de academias ao ar livre sem necessidade de interromper seu uso, apenas com substituição de peças.

 

Novas academias

Em muitos casos, a saída tem sido comprar tudo novo. Ao longo deste ano, seis academias foram completamente substituídas: Boa Vista, Castanheira, Santa Luzia, Borato, Cristo Rei e Jardim Paraíso. Também em 2017, quatro novas regiões receberam conjuntos de equipamentos totalmente novos: Cristo Rei, Vila Mariana, Cachoeira e Complexo Ambiental.

A Fundação Municipal de Esportes (Fundesp), responsável pela aquisição de novos equipamentos para academias ao ar livre, informa que devem ser instaladas, no próximo ano, 16 novas academias. Até o momento, existe apenas a definição sobre o destino de uma delas: o Parque dos Pinheiros. Segundo a assessoria de imprensa da Fundesp, estima-se um investimento de aproximadamente R$ 192 mil nesses novos equipamentos.

 

Parques infantis

Em relação aos parques infantis, neste ano oito receberam substituição completa de peças. Foram cinco parques pequenos no Shangrilá, Ronda, Bom Jesus, São José e Cristo Rei. Já os grandes, nos quais o brinquedo principal contém treze torres, foram colocados em Oficinas, na Praça Barão do Rio Branco (Centro), e nos arredores da Biblioteca Pública Municipal. A respeito do parque na Praça Dom Antônio Mazzaroto, a Prefeitura informa que foram feitas manutenções no local nos últimos meses, mas que uma equipe irá averiguar a situação na próxima semana.

 

Solicitação de reparos

Para o secretário municipal de Serviços Públicos, Márcio Ferreira, pelos equipamentos estarem ao ar livre, eles ficam à mercê de fatores como sol e chuva diariamente. “Certas condições climáticas podem diminuir a vida útil das peças, que geralmente é de 24 meses sem a necessidade de manutenção. Outro fator que influencia na durabilidade é a forma de uso, e por isso é importante a população ter a conscientização que aqueles espaços são de todos e pagos com o dinheiro de todos também", diz. Segundo ele, todos podem ajudar, informando problemas e solicitando reparos, por meio de protocolo na Praça de Atendimento, telefone 156 ou através da Associação de Moradores.

Bienias aponta madeira se soltando de brinquedo (Fábio Matavelli)

 

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