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Comércio da região de Ponta Grossa foi o menos afetado pela pandemia no Paraná

Vendas de materiais de construção foram as que mais cresceram neste ano na cidade e municípios próximos

Foto: Arquivo DC

Comparado às outras cinco regiões do Paraná, o comércio de Ponta Grossa e municípios próximos foi o que menos sofreu neste ano, marcado pela pandemia do novo coronavírus. Nos oito primeiros meses de 2020 as vendas regionais caíram 3,16% se comparadas ao mesmo período do ano passado, queda que foi de 17,56% na região de Maringá, 11,51% no Oeste, 9,2% no entorno de Londrina, 6,44% no Sudoeste e 5,39% em Curitiba e Região Metropolitana.

As informações são da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), divulgada nesta quinta-feira (29).

Entre os setores apenas dois da região de Ponta Grossa cresceram em meio à pandemia: materiais de construção (4,72%) e supermercados (1,8%). No total do Paraná o comportamento foi diferente, registrando alta as vendas de móveis, decorações e utilidades domésticas (6,58%), supermercados (6%) e farmácias (0,44%). A nível estadual as maiores perdas foram na comercialização de vestuário e tecidos (-40,79%) e calçados (-39%); na região, os piores resultados foram para o setor de calçados (-50,88%) e livrarias e papelarias (-31,31%).

Divulgação/Fecomércio

Evolução

Considerando o quadro mês a mês, as vendas do comércio paranaense tiveram alta de 5,21% em agosto na comparação com o mês de julho. Os resultados positivos das últimas quatro pesquisas conjunturais da instituição confirmam a recuperação da economia paranaense a partir de maio.

O movimento das vendas demonstra retomada da normalidade, pois o volume está muito próximo ao de agosto de 2019, com queda de apenas 1,33%. No acumulado do ano, o varejo teve retração de 8,15% até o mês de agosto, mas com tendência de recuperação nos próximos meses, especialmente com a chegada de datas promocionais para o comércio, tais como a Black Friday e o Natal, além do pagamento do 13º salário.

Na comparação de agosto com julho, o maior movimento foi registrado nos setores de calçados (82,71%), vestuário e tecidos (57,60%), lojas de departamentos (29,35%) e livrarias e papelarias (18,12%), puxados pela compra de presentes para o Dia dos Pais.

Divulgação/Fecomércio

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