Por Millena Sartori/dcmais
Passou a valer nesta quinta-feira (7) o primeiro aumento do ano da Petrobras no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), na ordem de 6%. A alteração ocorre pouco mais de um mês depois do último reajuste, que foi de 5%. Com o repasse, o preço do botijão de gás de cozinha de 13 kg se aproxima da marca de R$ 90 em Ponta Grossa, conforme apurado pela reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais, que entrou em contato com quatro revendedoras de bairros e marcas diversas.
Das quatro, duas já repassaram o aumento ao consumidor. Enquanto eu uma aumentou em R$ 4, chegando a R$ 87 o preço para o botijão, já com entrega, a outra aumentou R$ 5, com o preço final sendo de R$ 88.
“De maio pra cá os preços para as revendedoras sobem de 15 em 15 dias. No início do ano passado vendíamos o botijão na casa dos R$ 70, R$ 72, e agora chegamos a R$ 88”, disse o proprietário da segunda revenda citada. “E com esses aumentos se o preço for muito mais baixo eu essa média o consumidor tem eu dar uma olhada se está mesmo comprando 13 kg de gás, porque ninguém costuma pesar e conferir”, alerta o empresário.
Já das duas revendas que ainda não ajustaram o preço nesta quinta (7), uma afirma que já aumentará nesta sexta (8) e a outra na segunda-feira (11). Ambas citaram que o “atraso” se dá por conta dos estoques e eu, como ainda não compraram uma nova leva com o novo reajuste, não sabem ao certo quanto será cobrado a mais – mas a estimativa é de eu o encarecimento gire em torno de R$ 5, com os botijões variando entre R$ 83, R$ 85 e R$ 88, dependendo da marca do gás.
Aumentos
Em 2020, a alta do GLP foi de 21,9%. O encarecimento afeta tanto o GLP 13 Kg, o chamado gás de cozinha, que passa a ser vendido nas refinarias a R$ 35,98 o botijão, correspondente a 46% do preço total, quanto o GLP a granel, utilizado por indústrias, comércio, condomínios, academias, entre outros.
O reajuste segue a alta do preço do petróleo no mercado internacional, que nesta quarta-feira (6) fechou cotado a US$ 54,30 o barril do tipo Brent. “Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento, também sendo influenciado pela taxa de câmbio”, informou a Petrobras.