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Com obra de R$ 50 milhões, PG terá nova subestação até dezembro

Fornecimento de energia na região de Oficinas será quase quatro vezes maior

Foto: José Aldinan

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) deve entregar as obras da Subestação do Vendrami, em Ponta Grossa, até dezembro deste ano. O investimento total é de R$ 50 milhões e tem o objetivo de melhorar a distribuição de energia no Bairro Oficinas e vilas da região. A subestação também será conectada aos outros sistemas de alta tensão da Copel na cidade.

Subestação em PG

“A montagem da Subestação Vendrami – 138 mil volts – está em ritmo acelerado e será entregue dentro do prazo estabelecido. A primeira camada da parte subterrânea já foi finalizada e a obra está em fase final de construção e a previsão é que até dezembro ela já esteja conectada ao sistema”, comentou Daniel Gueiber, gerente do Departamento de Obras da Copel Centro – Sul, em entrevista exclusiva ao Diário dos Campos e portal dcmais.

Ele explica que hoje, com a subestação existente na região, a capacidade de transformação é de 21 MVA (Megavolampére). Com a nova, essa capacidade deverá aumentar para 80 MVA. Em todo o Paraná estão sendo investidos R$ 437 milhões na construção de novas subestações em 2022. O montante é dividido entre 19 unidades. Dessas, 13 devem ser entregues ainda neste ano, três no ano que vem e três em 2024.

Redes de energias

Somente nos últimos 18 meses, a companhia também investiu R$ 36 milhões em redes de energia. “Os investimentos são constantes, pois a Copel trabalha com projetos a curto, médio e longo prazos, visando à vinda de novas indústrias, por exemplo. Trabalhamos ainda com softwares de planejamentos e ferramentas computacionais avançadas”, destacou Gueiber.

‘Self healing’

Gueiber lembrou ainda os R$ 20 milhões que estão sendo investidos em Ponta Grossa, neste ano, para a aplicação da tecnologia conhecida como ‘self healing’ – auto recomposição. A tecnologia ajuda na redução do número de unidades consumidoras com interrupções no fornecimento de energia e também o tempo para o seu restabelecimento. Sete novos circuitos alimentadores estão sendo inseridos na área central.

“É uma espécie de sistema ‘abre e fecha’ de chave, de forma automatizada, com o objetivo de reduzir as áreas afetadas em casos de acidentes com postes de energia. Esse sistema ajuda a reconfigurar e isolar determinada área para que a outra não seja afetada, ou seja, a falta de energia vai abranger uma região menor e irá retornar de forma mais rápida”, finalizou Gueiber.

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