A tarde de ontem foi marcada pela primeira reunião do Conselho Municipal de Transportes (CMT), para a análise de documentos que pode determinar o reajuste da tarifa de ônibus em Ponta Grossa. Das 11 entidades que compõem o atual conselho, seis estiveram representadas, uma justificou ausência e três deixaram de participar. Para o presidente do CMT, Elidio Carlos Curi de Macedo, esses números já eram esperados, e o resultado foi positivo.
Câmara de PG aprova no Conselho Municipal de Transporte
“Nós tivemos a presença dos técnicos da Autarquia [Municipal de Trânsito e Transporte] e os membros do comitê criado para elaborar a nova licitação do transporte público”, disse, revelando que o momento foi de troca de informações entre esses três órgãos: CMT, AMTT e comitê de licitação.
Segundo Macedo, foi um momento de diálogo, no qual surgiram as primeiras propostas para amortizar o preço do transporte público que, segundo primeira análise técnica da AMTT, deveria chegar a R$ 8,35. O presidente do CMT não detalha que propostas foram mencionadas nesse momento, mas informa que tudo constará em ofício a ser encaminhado para a prefeita. Isso deve ocorrer após os 15 dias previstos para o estudo dos dados contábeis da Viação Campos Gerais (VCG), empresa que presta serviço de transporte público na cidade.
Mudança de foco
Nesse contexto, está claro que a função do Conselho Municipal de Transportes neste ano se propõe diferente de reajustes tarifários anteriores.
Enquanto até 2019 o conselho era visto como aquele que apontaria, possivelmente, o valor final da tarifa, agora o grupo pretender ser aquele que irá propor formas de reduzir o custo final do serviço e estabelecer formas de torná-lo financeiramente sustentável. A próxima reunião está agendada para terça-feira (26).