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CMT aguarda documentos para indicar reajuste da tarifa

(foto: José Aldinan / arquivo DC)

O Conselho Municipal de Transporte (CMT) aguarda o recebimento das planilhas e documentos por parte da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) para iniciar as discussões sobre a tarifa do transporte coletivo em Ponta Grossa.

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, atualmente a AMTT  “trabalha no processo de compilação e encaminhamento da documentação fornecida pela Concessionária que será disponibilizada para a  Comissão de Análise da Tarifa  – órgão multidisciplinar composto por servidores  técnicos do Município – responsável pela  análise e composição da planilha de custos do transporte”, explica a nota. Após a conclusão deste processo, é que então a planilha de custos é enviada para o CMT.

Atualmente, a passagem do transporte público custa R$ 4,30 e foi reajustada em setembro de 2019. O contrato com a VCG vence somente em 2023 e, durante a campanha, a prefeita Elizabeth Schmidt declarou que todos os pontos do contrato serão discutidos nessa nova gestão, para que o serviço atenda a população.

Segundo a assessoria da AMTT, ainda não há uma previsão de quando a planilha de custos será entregue para o Conselho de Transporte.

CMT

O atual presidente do CMT, Elidio de Macedo, disse que a partir do momento que eles receberem os documentos da AMTT, a discussão sobre a tarifa será iniciada. “Temos o quórum mínimo para começar a análise dos documentos. Algumas entidades se retiraram porque o Conselho se tornou deliberativo. É  uma situação  complicada, mas tem um contrato  a ser cumprido  pela prefeitura  e  empresa”, explica. Em agosto de 2019, o CMT se tornou deliberativo, ou seja, os conselheiros que indicam o preço da tarifa, que é enviada para a prefeitura. Antes o conselho era consultivo apenas.

Subsídios e demissões

A VCG solicitou em maio do ano passado um subsídio de R$ 2,5 milhões para a Prefeitura de Ponta Grossa para que pudesse manter o funcionamento de todos os serviços na cidade. O Município recorreu à Justiça e venceu a ação, evitando o pagamento do subsídio.

Sem o subsídio e com registro na queda de passageiros, a empresa demitiu 70 funcionários em agosto. Em novembro, a VCG novamente disse que iria demitir cerca de 200 funcionários alegando que não conseguia manter todos por conta da queda na arrecadação. Depois disso, a prefeitura emitiu um decreto determinando que todas as demissões em massa da empresa deveriam ser analisadas pelo governo municipal.

Atual composição do CMT

– Secretaria Municipal de Planejamento

– Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas (Sindiponta)

– União das Associações de Moradores (Uampg)

– Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Concessionárias do Serviço do Transporte Coletivo de Passageiros (Sintropas)

– Viação Campos Gerais (VCG)

– Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (Aeapg)

– Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT)

– Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de Ponta Grossa (Autrans)

– Federação das Indústrias do Paraná (Fiep)

– Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)

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