A Clínica Cirúrgica Pediátrica do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG) completou um ano de atendimentos às crianças de Ponta Grossa e municípios da região. O setor pediátrico atende recém-nascidas até os 12 anos que precisam realizar cirurgias de urgência e emergência e que antes precisavam ser transferidos para outras cidades do estado.
Em um ano de atendimentos, foram 583 internações com 335 atendimentos em cirurgia geral, 125 em otorrinolaringologia, 83 na ortopedia e 19 cirurgias neurológicas. Do total de crianças atendidas, 275 foram de Ponta Grossa e 307 de outras cidades.
"Este número de atendimentos é bastante representativo e mostra que nós conseguimos resolver um grande problema: que era transferir as crianças, que precisavam realizar cirurgias de emergências, para outras cidades. Muitas delas eram levadas para Campo Largo e ficavam longe de suas famílias", disse o diretor do HU e vice-reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Everson Krum.
O diretor explica que manter as crianças próximas de suas famílias contribui ainda mais para uma rápida recuperação. "Elas realizam todo o procedimento no hospital, estão com as famílias, mais confortáveis e tudo isso facilita para um tempo de recuperação mais curto", apontou.
Por se tratar de um hospital universitário, Everson destaca ainda mais a importância de oferecer mais um atendimento especializado para a população. "Nos tornamos ainda mais completos. Somos ainda mais motivos de aprendizados", destaca.
Pediatria
A Clínica Cirúrgica conta com oito leitos pediátricos e uma equipe treinada especialmente para atender este público em específico. O projeto foi viável graças a uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa e a Secretaria Estadual de Saúde, através do Hospital Universitário.
As crianças que precisarem realizar os procedimentos no hospital são atendidas, primeiramente, no Hospital da Criança, Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas para depois serem encaminhadas ao Regional.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), para viabilizar a clínica, ao todo, foram investidos R$ 100 mil na compra dos novos equipamentos. E por mês são destinados R$ 150 mil mensais para o custeio dos serviços.
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