Com uma trajetória expressiva por todo o país, o Circo Zanchettini preserva sua tradição desde o ano em que foi fundado, em 1964, no Paraná, e que agora está em Ponta Grossa para encantar o público com várias atrações para toda a família. O circo conta com uma equipe unida e que precisou interromper os espetáculos durante a pandemia.
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A retomada ao picadeiro se deu em setembro de 2021 e as apresentações carregam as lembranças da matriarca, Wanda Cabral Zanchettin, fundadora do circo e que morreu há cerca de dois anos, aos 89 anos, vítima de um AVC. O seu nome integra leis, praças, praças e ruas de cidades do estado.
Wanda entrou para o circo quando tinha apenas seis anos. Sua mãe, Célia Cabral Salgueiro, foi para Três Lagoas (MS) com todos os cinco filhos após a morte do marido em, Ponta Porã (MS), em 1935. A família foi acolhida pelo Circo Irmãos Bocuti e, em pouco tempo, Wanda virou trapezista em outro circo de uma trupe cigana.
Aos 18 anos, Wanda se casou com o artista circense Primo Júlio Zanchettin em Mandaguari (PR). O casal seguiu com a profissão e criou o Circo Teatro Gávea , oficializado como empresa em 1964 e rebatizado após a morte de Primo como Circo Zanchettini e assim permaneceu. Wanda treinou os filhos em todos os números e apresentações do circo.
Apresentações
O espetáculo promete fortes emoções com malabaristas, palhaços, atrações com pirofagia, globo da morte, entre outros. Em Ponta Grossa, o circo está localizado no Jockey Club – Rua Pereira Passos, Uvaranas.
As apresentações são de quarta a sexta, às 20h30, e aos sábados e domingos, às 16 e às 20h30. Os ingressos podem ser adquiridos no local do circo e custam R$ 30 (inteira), crianças de 4 a 12 anos pagam R$ 10 e estudantes e idosos pagam R$ 15 mediante apresentação da carteirinha.