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Cauane entrou em automóvel antes de desaparecer em Ponta Grossa

Foto: Arquivo Pessoal

O desaparecimento de Cauane Zavolski Martins, de 20 anos, mexe com o setor de segurança pública em Ponta Grossa. A auxiliar de cabeleireira não dá notícias para a família desde as primeiras horas de sábado (29). Hoje (2), a Polícia Civil confirmou que a jovem entrou em um automóvel no início daquela madrugada. Foi a partir dali que o sumiço se confirmou.

Cauane tinha feito um lanche em uma petiscaria próximo ao Ponto Verde, no bairro Neves. Ela estava acompanhada da mãe, da irmã, do cunhado e de quatro crianças. Após a refeição, realizada ainda na noite de sexta (28), Cauane ficou na petiscaria. A informação foi confirmada pela mãe Claudineia.

A moça ligou para a irmã às 0h21 de sábado, quando conversaram rapidamente sobre amenidades. A jovem também ligou para a mãe, às 0h38. Entretanto, Claudineia não atendeu a ligação, pois estava dirigindo.

Conforme a Polícia Civil, Cauane entrou em um veículo pouco depois da meia-noite. Ela ainda estava na mesma região onde fica a petiscaria, próxima ao Núcleo 31 de Março. A investigação não divulga a hora exata em que ela entra no automóvel, assim como, por enquanto, não pretende publicizar modelo e cor do carro.

Cauane Zavolski Martins. Foto: Reprodução

Os policiais estão juntando elementos e informações para apurar o destino de Cauane após entrar no veículo. Nas últimas horas, a Polícia Civil ouviu depoimentos de familiares e amigos da jovem.

Mensagem em rede social intriga

Pessoas próximas de Cauane estão usando as redes sociais para divulgar o desaparecimento da auxiliar de cabeleireira. Uma mensagem postada por uma amiga da jovem na manhã de hoje tem ar intrigante.

“Sabemos que você [Cauane] teria ‘n’ motivos para se “proteger”. Por favor, minha pequena, dá um sinalzinho de vida. É só o que pedimos”, escreveu Osana Freitas sem detalhar o que significaria a expressão ‘se proteger’ neste contexto.

Família de Cauane faz ‘varredura’ por Ponta Grossa

Familiares de Cauane estão por conta própria fazendo buscas em diferentes regiões de Ponta Grossa. O sumiço tem sido dramático para a família, que ontem intensificou as buscas pela jovem.

Ao conversar com a mãe de Cauane ontem, por telefone, era possível perceber a voz fatigada. “Estamos na Vila Nadal [Jardim Carvalho] agora procurando por ela. Numa região de mata. Já fomos no Alagados também”, disse Claudineia. Até ali não havia novidades sobre o paradeiro da filha.

As duas regiões citadas por Claudineia mostram o esforço da família na busca pela garota ou mesmo por alguma informação. São locais separados por 20 quilômetros de distância.

Nas redes sociais, a família e os amigos também têm fortalecido apelos. Inicialmente, havia esperança de que fosse um sumiço por mal-entendido ou falta de comunicação. Mas, conforme as horas passam, o sentimento dos familiares se agrava.

“Estamos desesperados”, escreveu Cintia Zavolski, irmã de Cauane. A família está acionando comunidades conhecidas para ajudar. “Mandei para os amigos da [Igreja] Universal compartilharem”, contou a mãe.

Claudineia relatou que a filha nunca deixou de avisar sobre onde estava e que não houve nenhum tipo de desavença familiar. A jovem trabalha como assistente de cabeleireira em um salão de beleza no Jardim Lagoa Dourada.

Cartaz publicado pela família em redes sociais

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