Julho terminou com queda de casos registrados de covid-19 em Ponta Grossa. O mês, do dia 1 ao dia 31, foram 2.130 novas contaminações. O menor número do ano. Em relação a junho, que contabilizou 5.673 infectados, a diminuição é de 62,4%. Os dados da Fundação Municipal de Saúde (FMS) caminham no mesmo sentido em relação a óbitos. Reportagem publicada ontem pelo DC mostra que 49 vidas foram perdidas para a doença no último mês – decréscimo de 69,5% em comparação com junho.
Apesar da boa perspectiva das estatísticas, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) ainda não considera os números ideais. Para o presidente do órgão, Rodrigo Manjabosco, Ponta Grossa está acima da média desejável.
“São 49 óbitos no mês passado, mas no mesmo mês do ano anterior tínhamos 14. Diminuiu com relação a meses anteriores como maio, por exemplo, mas ainda não chegamos a níveis que podemos chamar de aceitáveis”, afirma Manjabosco.
Diante da argumentação exposta, a notícia positiva da desaceleração não pode servir como combustível para que a população tire como conclusão que a pandemia está encerrada. “Ainda devemos nos preocupar, principalmente pela variante Delta. Então devemos continuar com distanciamento, uso de máscara, álcool em gel e manter a velocidade da vacinação”, pontua.
Imunização
Em relação à aplicação de vacinas, Ponta Grossa atingiu nesta terça (3) a marca de 242.688 doses aplicadas. São 170.458 pessoas que tomaram a primeira e 58.214 que completaram o ciclo de imunização com as duas doses. Ainda há 14.016 pessoas que receberam a dose única da Janssen e também fecharam o ciclo.
A Fundação de Saúde estima que Ponta Grossa tenha 259.925 pessoas acima dos 18 anos de idade. Assim é necessária a aplicação de mais 263.146 doses para encerrar a imunização de toda a população adulta.
“A cada dia que passa, quanto mais segundas doses aplicadas, percebemos menor número de casos na população mais idosa e suscetível ao vírus, consecutivamente menos internações”, diz Manjabosco. “Aquelas camadas que estavam mais suscetíveis estão diminuindo. Com a vacinação, os quadros têm se tornado menos graves e temos menor pressão nos serviços de saúde”, conclui o presidente da Fundação de Saúde.