A mãe e o padrasto do jovem Rômulo Luiz Fernando Borges, encontrado morto aos 19 anos, foram condenados pelo Júri Popular no Fórum de Ponta Grossa. O julgamento, que durou mais de 15 horas, foi finalizado na manhã da sexta-feira (14).
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O padrasto do menino foi condenado a 23 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes de tortura, cárcere privado, fraude processual e homicídio qualificado (por uso de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), uma vez que ficou demonstrado que ele que estava com o jovem no momento de sua morte. Já a mãe da vítima foi condenada por cárcere privado e fraude processual, com pena fixada em três anos e dois meses de reclusão, com possibilidade de responder em liberdade, segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR).
A 10ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa, responsável pela denúncia e que atuou na sessão de julgamento, recorrerá da sentença na tentativa de aumentar as penas fixadas.
Relembre o caso
Rômulo Borges, jovem com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi encontrado morto dentro da residência, no dia 18 de fevereiro de 2022, na Vila Liane, em Ponta Grossa. O padrasto estava em casa com o menino na manhã da morte. A mãe estava trabalhando. Segundo a Polícia Civil, Rômulo era mantido pelo casal dentro de um antigo banheiro, sem iluminação e ventilação, em condições de cárcere.