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Caso de pai que atirou no filho deve ser enquadrado como legítima defesa

Para intimidar o filho, o idoso teria realizado os disparos como sinal de alerta e um deles atingiu o rapaz.

Foto: José Aldinan

O idoso, de 73 anos, suspeito de ter atirado no filho, de 42 anos, na tarde da última segunda-feira (27), no bairro Uvaranas, em Ponta Grossa, deve ser enquadrado como legítima defesa. A informação foi confirmada pela Polícia Civil após ouvir o depoimento do pai que se apresentou à polícia logo depois que efetuou os disparos.

Segundo a polícia, o delegado de plantão na noite de segunda para a terça entendeu que seria legítima defesa em função da idade do idoso e após a versão apresentada por ele de que o filho, que já tem interdição judicial por dependência química, teria tentado tirar a arma do pai alegando que queria fazer acerto de contas na rua.

Para intimidar o filho, o idoso teria realizado os disparos como sinal de alerta e um deles atingiu o rapaz. Ainda na versão do idoso, o filho teria sofrido surto psicótico por abstinência do uso de drogas.

Após atingido, o homem foi atendido às pressas e encaminhado ao Hospital São Camilo, também em Uvaranas. Conforme apurado pela reportagem, o pai seria um tenente aposentado do Exército. O caso foi encaminhado agora para o 2º Distrito da Polícia Civil que dará continuidade nas investigações.

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