Menu
em

Casal acusado de torturar bebê pode ter pena aumentada

O casal acusado de torturar uma bebê de aproximadamente 10 meses, que faleceu na madrugada desta quarta-feira (22), continua preso da cadeia pública Hildebrando de Souza, segundo informou a delegada que acompanhou o caso, Ana Paula Cunha Carvalho. Com o óbito, a pena pelo crime pode aumentar, dos quatro a 10 anos previstos inicialmente, para oito a 16 anos de prisão, em caso de condenação.

A menina faleceu após ficar cerca de dois meses internada em decorrência do que a Polícia Civil de Ponta Grossa constatou se tratar de agressão e tortura. Em junho, a bebê foi levada pela família a uma consulta com médico particular, que apontou hematomas incomuns e acionou o Conselho Tutelar. A partir daí, o Nucria abriu inquérito, que terminou por apontar o pai e a madrasta como autores da violência contra o bebê, presos em julho.

De acordo com a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, a declaração de familiares e a análise de fotografias mostraram claramente a mudança nas condições físicas e de comportamento da criança, que vivia com a avó paterna desde o primeiro mês de vida. A mãe do bebê, segundo explica a delegada, faleceu quando ela tinha menos de 30 dias. A criança só passou a conviver com o pai e a madrasta nos dois meses que antecederam a suposta agressão.

“O laudo do IML confirmou, expressamente, que as lesões na criança deveriam ser tratadas como resultado de tortura, que foi o crime descrito em nosso inquérito. A criança tinha queimadura no pé, manchas roxas e a fratura na cabeça, que ocasionou hemorragia e morte”, diz a delegada. A criança faleceu na UTI de hospital em Campo Largo.

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Sair da versão mobile