A Polícia Civil de Arapoti prendeu na quinta-feira (7), um casal suspeito dos crimes de homicídio doloso qualificado e incêndio ocorridos na madrugada de 2 de junho. A investigação teve início depois que a PM foi acionada para averiguar o óbito de um rapaz de 26 anos que deu entrada em hospital da região. Os familiares diziam que a vítima estava em uma festa quando sentiu falta do celular e desmaiou.
Os investigadores da Polícia Civil notaram escoriações superficiais no corpo, e não acreditavam que uma simples queda tivesse ocasionado sua morte. Mas as condições de suas vestes e pequenas lesões em seu pescoço apontavam que ele havia sido subjugado fisicamente.
A família insistia na versão de queda após a vítima ficar nervosa com a perda do celular. Mas os sinais de estrangulamento por um golpe conhecido como “mata-leão” já eram evidentes para os investigadores. Os peritos confirmaram as suspeitas dos investigadores, e informaram que vértebras do pescoço haviam sido quebradas.
Finalmente, testemunhas relataram que um rapaz de 22 anos e sua esposa, de 32, haviam cometido o crime. Após o homicídio, o casal ainda teria ido para a moradia de um vizinho e colocado fogo na casa, alegando ser ele o responsável pelo sumiço do celular, motivo para a violência que terminou em morte.
O incêndio
O incêndio quase fez vítimas fatais também. Uma mulher e seus seis filhos precisaram ser socorridos por vizinhos antes que as chamas tomasse conta de tudo. O Delegado Gumercindo Athayde representou pela prisão preventiva do casal e, na tarde de quinta-feira (7), os investigadores Angelo e Fabian efetuaram a prisão e constaram que o casal estava com as malas rrumadas para sair da cidade. "Toda equipe tem se dedicado muito para manter o índice de esclarecimento de homicídios em Arapoti como modelo. Praticamente 100% dos casos são esclarecidos nos longos últimos anos", ressaltou o Delegado, agradecendo o Ministério Público e o Judiciário pela ação rápida.