Os municípios dos Campos Gerais somam 3.094 moradias adquiridas com recursos do programa Casa Verde e Amarela, do governo federal, que busca facilitar o acesso da população, sobretudo de baixa renda, à casa própria. O número representa R$ 47.850.000,00 em repasses do Governo do Estado, parceiro do programa, para a concessão de créditos imobiliários na região.
Os dados são da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) que repassou as informações referentes aos municípios de Ponta Grossa, Curiúva, Telêmaco Borba, Arapoti, Jaguariaíva, Reserva, Castro e São João do Triunfo.
Em Ponta Grossa, foram financiadas 2.050 unidades que tem parceria com o Casa Verde e Amarela. O investimento do Estado para o município é de R$ 30.750.000,00. Em seguida, o maior repasse é de R$ 7.230.000,00 para Jaguariaíva onde 480 unidades foram financiadas. Arapoti vem logo em seguida com o repasse de R$ 4.515.000,00 para o financiamento de 301 unidades.
Paraná
No Paraná, mais de 108 mil imóveis foram adquiridos, nos últimos três anos, por meio de créditos do Casa Verde e Amarela. Ao todo, são 108.924 moradias financiadas desde 2019 até o final de junho de 2022.
O Estado foi o terceiro do país em número de registros de imóveis adquiridos com recursos do programa. São mais de 1,4 milhão de concessões de créditos imobiliários em todo o Brasil
Os números são do Ministério do Desenvolvimento Regional, responsável pela gestão do programa.
Segundo o órgão, a região Sul acumula 239.600 famílias que recorreram a este financiamento para adquirir a casa própria. “O Paraná é o mais numeroso em concessões dentre os estados da Região Sul”, informou.
Público-alvo
O público-alvo do programa está dividido nos seguintes grupos: a) Urbano 1 – renda bruta familiar mensal até R$ 2.400 mil; b) Urbano 2 – renda entre R$ 2.400 e R$ 4.400 mil; c) Urbano 3 – renda entre R$ 4.400 e R$ 8 mil; d) Rural 1 – renda bruta familiar anual até R$ 29 mil; e) Rural 2 – renda anual entre R$ 29.000 e R$ 52.800 mil; f) Rural 3 – renda bruta familiar anual entre R$ 52.800 até R$ 96 mil.
As famílias em situação de risco e vulnerabilidade, aquelas comandadas por mulheres e as integradas por pessoas com deficiência, idosos, crianças e adolescentes terão prioridade sobre as demais categorias para acessar o programa.