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Carlos Paiva: estudioso e ‘administrador’

Técnico do Operário assume seu primeiro desafio à frente de um time profissional desde o começo, e elenca suas preferências

 

Rodrigo Covolan
Carlos Paiva cita como características de sua equipe a prioridade pela técnica e velocidade

 

Carlos Henrique Paiva assumiu o comando do Operário no meio da campanha da Série D do Campeonato Brasileiro. Dividido entre ser interino do profissional e técnico do sub-20, acabou agradando à diretoria, que o convenceu a se manter no cargo e, pela primeira vez, migrar das categorias de base para o profissional.

O planejamento do Operário para o Paranaense 2012 é o primeiro projeto que ele assume, desde o início, e por isso, acredita que é agora que muitos terão a oportunidade de conhecer sua metodologia e estilo.

Com passagens em seu currículo por estágios com técnicos como Abel Braga, Mano Menezes e Nei Franco, o técnico alvinegro elenca estes treinadores como referências de seu trabalho. “Sou um técnico que prioriza a posse de bola e a qualidade técnica de cada jogador, vejo o parâmetro do Abel Braga como uma referência, a maneira que ele mantém o diálogo com grupo, e sabe explorar as qualidades de cada atleta”, diz.

Rejeitando a pecha de ‘professor’, Paiva admite ser um estudioso de futebol, e vê como principal meta administrar todas as questões que envolvem um elenco profissional, para obter um bom resultado dentro de campo. “Gosto de estudar futebol, e no Brasil o futebol nunca vai mudar no que diz sentido à necessidade de resultado, por isso, o grande desafio é administrar os problemas, trabalhar com cada jogador, estar atento quando tem uma queda brusca de rendimento. Muitas vezes o grande desafio é transformar o elenco em um grupo homogêneo. Se administrar tudo isso vai ter resultado”, define.

Paiva reforça que a meta do Operário no Centenário do clube é terminar o Paranaense, pelo menos entre os três melhores, e o segredo para atingir este objetivo está na regularidade ao longo da competição. “Se mantivermos a regularidade e nos mantermos entre os cinco primeiros ao longo do campeonato, está em um patamar ideal, e já dá para pensar em atingir o objetivo no final do campeonato. No começo se manter entre os primeiros, e no fim se arriscar, seria o ideal”, argumenta. “Este ano o time do Operário oscilou, começou mal, cresceu muito no meio do campeonato, e no fim decaiu”, complementa.

 

Sub-20

Após levar o Operário às semifinais do Paranaense de Juniores, Carlos Paiva adiantou que pretende utilizar alguns dos atletas do elenco sub-20 no profissional. O treinador já vinha utilizando alguns garotos da base na Série D.

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