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Capela Santa Bárbara passa por obras de restauro

Foto: Divulgação

A Capela Santa Bárbara do Pitangui, imóvel tombado pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural (Compac), está passando por obras de restauro.

A proprietária, Bianca Carraro, conta que o município realizou reformas no local no início dos anos 2000, quando ocorreu o tombamento oficial do imóvel. Desde então, segundo ela, as obras de manutenção são frequentemente realizadas pelos proprietários. Mas as obras agora são mais extensas, devendo contemplar praticamente toda a estrutura.

“Começamos a fazer a parte externa, com a pintura. Mas o engenheiro orientou a gente a interromper, porque será preciso fazer obras de contenção nas paredes primeiro”, revela Bianca. Por se tratar de paredes feitas com pedras, elas acabam se movimentando, provocando o surgimento de fissuras.

Para corrigir as rachaduras e pintar, será preciso reforçar as paredes primeiro. Depois a capela receberá a retirada e recolocação do telhado, a substituição do forro que está soltando e a troca da fiação elétrica. Após concluído o reforço das paredes, a expectativa é que todo o restauro esteja finalizado em três meses.

A Capela

A Capela Santa Bárbara foi construída com pedras, e era usada pelos jesuítas no século XVIII. Uma das paredes mantém exposta a estrutura para que os turistas saibam como ela foi feita. “Muita gente de fora vem para conhecer a capela, por seu valor histórico. Fizemos um levantamento que apontou que, em Ponta Grossa, 70% da população não conhece a capela”, diz Bianca.

Café

Para captar o turismo da região e financiar as obras na capela, os proprietários do local inauguraram, há quatro anos, um café a poucos metros do imóvel histórico. Os recursos obtidos com a venda de refeições no local são revertidos para a preservação e consequente exploração turística da capela, que é uma das mais antigas do Paraná.

Visitação

Embora a capela seja um patrimônio a ser preservado por todos, trata-se de um bem particular e que está erguida em imóvel privado. Por essa razão, é cobrada uma taxa de R$ 10 por pessoa para visitação. O valor pode ser deduzido da consumação no café, caso o visitante opte por fazer um lanche. A visitação ocorre somente nos finais de semana, a partir das 14 horas. O acesso ao local se dá pelo prolongamento da rodovia Arichernes Gobbo. A partir do Núcleo San Martin são cerca de cinco quilômetros de estrada até a porteira, à esquerda. Mais informações pelo telefone (42) 99102-2598.

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