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Candidato a vereador com sexta maior votação em PG não se elege; entenda o motivo

É comum em eleições municipais, especialmente para vereadores, quando os eleitores começam a analisar e comparar os votos entre os candidatos começarem a surgir uma série de dúvidas e curiosidades. Uma das principais, e muitas vezes consideradas até injustas, é que candidatos com mais votos que outros acabam não se elegendo.

Um caso desta eleição é do vereador Rudolf Polaco. Concorrendo à reeleição pelo PSL, ele teve 2.883 votos, sendo o sexto mais votado entre os 451 candidatos, mas acabou não conseguindo garantir a vaga para a próxima legislatura.

Mas, afinal, por que isso acontece? Isso se deve porque as cadeiras são preenchidas a partir dos cálculos de quociente partidário e quociente eleitoral. O quociente eleitoral é obtido da divisão do número de votos válidos pelo número de vagas da Câmara, que é 19. Depois, o quociente partidário – que é o número de cadeira que o partido terá direito – é definido dividindo a votação obtida pelo partido pelo quociente eleitoral. E aí as cadeiras são ocupadas pela ordem de votação dos vereadores dentro de cada partido. No caso do PSL, partido de Rudolf, a votação total foi de pouco mais de 10 mil, o que garantiu apenas uma vaga para a legenda na Câmara, que foi para Dr. Zeca – que com mais de 4 mil votos, foi o mais votado na legenda.

Outra curiosidade das eleições para vereador neste ano em PG é que os dois vereadores eleitos pelo PV, Léo Farmacêutico e Filipe Chociai receberam exatamente a mesma quantidade de votos: 1.533 votos cada um.

Leia mais: Candidato a vereador em PG é eleito com votação inferior a outros 17 que não garantiram vaga. Por que isso acontece?

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