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Cachorrinha é exumada para investigação de suspeita de violência sexual

Imagem Ilustrativa

O caso da cachorrinha Mel, que foi encontrada com sinais de violência na terça-feira (8), está em investigação. Em relato, a dona do bichinho diz que os ferimentos são parecidos com abuso sexual, pois havia sangramento na região genital. A Polícia Civil de Ponta Grossa não descarta a possibilidade. Uma equipe exumou o corpo nesta sexta-feira (11).

O animal estava enterrado no quintal da residência. Entristecida com a perda, a proprietária optou por fazer o buraco para enterrar, pois não encontrou suporte de outros órgãos no dia do fato.

Ao ter ciência da morte, o Instituto de Criminalística e uma veterinária foram até o residencial em que a família mora. Lá os peritos iniciaram o procedimento para constatar a eventual violência sexual e verificar a causa da morte.

Informações preliminares obtidas pela reportagem indicam que a necrópsia não foi conclusiva. Há evidências clínicas que sugerem envenenamento da cachorrinha Mel por veneno líquido, que não deixa vestígio. Um exemplo é a estricnina, que era muito usada como pesticida, principalmente para matar ratos e tem elevado nível tóxico.

Apesar da hipótese levantada, não se descarta o abuso. A princípio não há evidência física de violência sexual no corpo do animal, como lacerações. Mas somente o exame laboratorial do material coletado poderá confirmar o episódio.

Independente se o caso for de abuso ou de envenenamento, o crime de maus-tratos está configurado e tem o agravante de morte da cachorrinha.

A prática de abuso contra animais é punida com maior rigor desde que o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei 14.064, em setembro deste ano. Segundo a legislação vigente, quem comete esse tipo de crime contra cão ou gato pode ser condenado de dois a cinco anos de reclusão, além de receber multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço quando há morte.

O caso

Mel foi encontrada pela própria dona, que havia acabado de chegar do trabalho, com sangue pelo corpo, principalmente na região genital, na noite de terça-feira (8). O animal não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois de ser localizado nos fundos da residência.

A cachorrinha morava há cerca de dois anos com a família e era o único animal de estimação da casa, que estava vazia durante o dia, o que pode ter facilitado a ação criminosa.

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