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Brigada de Incêndio: quando é necessário ter nas empresas

Instituída pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Norma Regulamentadora (NR-23) determina a criação de uma Brigada de Incêndio nas empresas que possuírem 20 funcionários ou mais. A norma serve para que as empresas sigam as medidas de segurança, de prevenção e atuem no combate ao princípio de incêndio nos locais de trabalho.

A Brigada de Incêndio é formada por voluntários da empresa que recebem treinamentos e estão preparados para auxiliar os demais funcionários em casos de emergência. "A Brigada é preparada para prestar os primeiros atendimentos às vítimas até a chegada do Corpo de Bombeiros. Ela atuará nos primeiros minutos até que o apoio externo chegue ao local e siga com o atendimento adequado", explica Acir Rosa da Cruz, bombeiro militar (RR) e técnico em Segurança do Trabalho.

A equipe de brigadistas é composta por funcionários que tenham entre 18 e 60 anos e sejam voluntários a passar pelos treinamentos mensais de primeiros socorros. "Cada empresa forma a sua própria Brigada de Incêndio e procura um instrutor capacitado para realizar os treinamentos de combate incêndio. É de extrema importância a empresa contar com pessoas qualificadas e equipamentos de segurança que ajudem a preservar vidas em casos de emergências", destacou Cruz.

Preparados

Em Ponta Grossa, as Lojas MM contam com pouco mais de 50 brigadistas que atuam em turnos diferentes na Central de Distribuição da empresa. Os voluntários recebem treinamentos de primeiros socorros a cada 15 dias e estão preparados para atuarem em casos de urgência.

"Vemos a importância de preservar a vida dos nossos colaboradores, preservando as suas vidas. Também vemos na importância da Brigada de Incêndio a preservação do bem da empresa. Desde que foi implantada, os brigadistas já ajudaram funcionários que passaram mal ou que sofreram algum tipo de acidente. Sabemos, no entanto, que em caso de uma emergência maior eles estarão preparados para preservar a vida do colaborador", ressaltou Marcos Antônio Martins, gerente administrativo da empresa.

Há pouco mais de um ano na empresa, a auxiliar contábil, Luana Cecatto, é brigadista e ressalta a importância de atuar na prevenção e auxílio em casos de emergência. "Vejo vantagens enquanto pessoa e enquanto parte da empresa em poder colaborar com os meus colegas de trabalho. São casos em que temos que tomar decisões em situações adversas que venham acontecer e contribuir também com a nossa própria segurança", comentou a brigadista.

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