Entre os compromissos cumpridos em Ponta Grossa, nesta sexta-feira (5) o presidente da República, Jair Bolsonaro participou do lançamento da Maltaria Campos Gerais, fruto de um projeto de intercooperação que reúne as cooperativas Agrária Agroindustrial (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e a Frísia (Carambeí).
Durante a cerimônia, o presidente; a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt; e os presidentes das cooperativas que compõem o projeto descerraram a placa alusiva ao lançamento da maltaria. O investimento é avaliado em R$ 3 bilhões, dividido em duas fases de R$ 1,5 bi cada: uma delas deve iniciar ainda este ano e ser finalizada em 2023 e a segunda tem previsão de início em 2028 e finalização em 2032.
Jorge Karl, presidente da Cooperativa Agrária, ressaltou a importância do investimento e destacou a presença de Bolsonaro, se referindo ao “presidente do Agro”. “Falo em nome de 7,5 mil colaboradores. Esperamos que no futuro a Maltaria alcance seus êxitos, aumente o plantio de cevada, traga riqueza para a região”, destacou.
A fábrica deverá produzir 240 mil toneladas de malte anualmente, volume que hoje corresponde a 15% do mercado nacional. Com as duas etapas em funcionamento a estimativa é de que mais de 6.150 mil empregos devem ser gerados, entre diretos e indiretos.
Conforme o protocolo de intenções firmado com as cooperativas, a prefeitura de Ponta Grossa se compromete em investir de forma indireta, mediante diversas isenções fiscais, como IPTU, ITBI e ISS. Em contrapartida, as cooperativas devem investir, em conjunto com outras indústrias, na infraestrutura do local, e incluem construção de trincheira próximo ao acesso do novo complexo industrial. A Maltaria deve gerar R$ 200 milhões de ICMS anual, sendo R$ 100 mi/ano na primeira fase e mais R$ 100 mi/ano adicionais na segunda.