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Bloco Cristão defende tratamento precoce contra covid-19 em PG

(Foto: Divulgação)

Na tentativa de tentar minimizar o colapso na rede pública e privada de saúde de Ponta Grossa, que detém mais de 25 mil casos confirmados e 512 óbitos confirmados até esta segunda-feira (22), dez vereadores assinaram o Projeto de Lei 35/2021 que dispõe sobre a disponibilização gratuita de kits de medicamentos para o tratamento precoce da covid-19 na rede SUS do Município durante o período de pandemia.

O projeto condiciona a avaliação e acompanhamento médico, a partir do momento da identificação de sintomas ou sinais leves da doença, com realização de exame físico e/ou exames complementares, em Unidades de Saúde do Município. Os medicamentos deverão ser entregues imediatamente após receituário médico, utilizando protocolo regulamentado pelo Ministério da Saúde.

Segundo os vereadores Léo Farmacêutico (PV), Leandro Bianco (Republicanos), Missionária Adriana (SD) e Felipe Passos (PSDB), que integram o Bloco Cristão, que encabeçou a proposta, o protocolo vem sendo aplicado em centenas de cidades do Brasil e no mundo, prevendo liberdade tanto do médico de prescrever quanto do paciente de adquirir os fármacos.

Segundo a justificativa do projeto, “a implantação do tratamento precoce de fato não é uma medida curativa específica de covid-19, mas são as medidas conhecidas, já que a vacina não é uma realidade concreta para os próximos dias. Portanto, é hora de buscar dar voz aos profissionais da saúde e é o médico que tem soberania e dever de indicar o melhor tratamento disponível para a doença”.

O grupo defende que em diversas cidades movimentos e grupos de médicos elaboram protocolo para disponibilização dos medicamentos prescritos no primeiro estágio da covid-19 para diminuir a replicação viral e aumentar a imunidade dos pacientes.

Contrário

No pequeno expediente, no entanto, o vereador Geraldo Stocco (PSB) se posicionou contrário ao projeto, assim como a vereadora Josi do Coletivo (PSOL). “O nosso mandato defende a vacinação, que é comprovadamente eficiente contra o vírus, não o protocolo precoce, que não tem comprovação científica. O Município precisa investir em vacinação”, aponta Stocco.

*Matéria atualizada às 17h07 para acréscimo de informação.

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