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Base do Bpmoa deve triplicar transporte aéreo de pacientes

O próximo dia 19 de março promete ser um marco no que se refere a avanços nas áreas de saúde e segurança para Ponta Grossa e dezenas de outros municípios do Paraná. Estima-se que até 70 municípios poderão ser beneficiados com a instalação do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (Bpmoa) na cidade, atendendo até 1 milhão de pessoas. O Serviço, antes denominado Grupamento Aéreo de Resgate (Graer), começa a operar, oficialmente, em pouco mais de uma semana. Sua implantação na cidade ocorre em função do reconhecimento do município como ponto estratégico para o atendimento em cidades do entorno.

Uma das principais atribuições do Bpmoa será a realização de transporte de pacientes que necessitem de atendimento médico especializado em caráter de urgência e emergência. Para isso, a equipe contará com 4 a 6 profissionais do Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além da participação de profissionais atuantes nos diversos setores da saúde.

Nessa semana, representantes da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) ministraram um curso orientando socorristas do Samu, Siate, e concessionárias de rodovias sobre os procedimentos que, em conjunto com o uso da aeronave, devem aumentar as chances de sobrevivência a vítimas de acidentes e casos clínicos graves.

Segundo o diretor de Urgência e Emergência da Sesa, Vinícius Augusto Filipak, a região dos Campos Gerais e adjacências apresenta uma rotina de aproximadamente 10 pacientes por mês necessitando de transferência com aeronave. Com a instalação da base do Bpmoa e a futura implantação do Samu Regional, a expectativa é que esse número chegue a 30.

“No caso de pacientes com traumas, infartos, AVCs, e pacientes críticos que demandam tratamento de terapia intensiva, com o transporte aeromédico aumentamos a velocidade do atendimento, fazendo com que o paciente sofra menos, tenha mais chance de sobrevida e diminua a chance de sequelas”, explicou Filipak.

 

Instalação

A sede do Bpmoa estará instalada em um dos hangares do Aeroporto Sant’Ana adaptado para comportar alojamentos e espaços para a equipe administrativa e serviço operacional. Sua criação é fruto de parceria entre Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Sesa e Prefeitura de Ponta Grossa. O serviço permitirá atendimentos, remoções e resgates além do patrulhamento policial, acompanhamento de operações e apoio tático. Uma das grandes funções também é o transporte de órgãos para transplantes. Na área da defesa civil, serão realizados resgates em caso de calamidade ou urgência, e na área ambiental, em caso de incêndios. Ainda está sendo definido qual será o exato número de municípios atendidos e qual será a equipe atuante.

 

Mais agilidade

Entre os municípios que compõem a Associação de Municípios dos Campos Gerais (AMCG), o resgate aéreo deve ocorrer em, no máximo 25 minutos, que é o tempo de alcance dos municípios mais distantes, a exemplo de Sengés. A base em Ponta Grossa irá se somar a outras já atuantes em Curitiba, Londrina e Guarapuava.

Base possibilitará maior rapidez na transferência de pacientes entre hospitais (Fábio Matavelli)

 

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