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Balé Teatro Guaíra realiza apresentação em Ponta Grossa

Apresentações integram a programação especial da Mostra Paranaense de Dança 2023. Ponta Grossa também faz seletiva de grupos locais, nos dias 6 e 7 de maio

Foto: Maringas Maciel

A companhia de dança Balé Teatro Guaíra irá se apresentar em Ponta Grossa no dia 5, com os espetáculos “Piá”, de Alex Soares e “V.I.C.A., de Liliane de Grammont”. Na sessão das 20h, a entrada é gratuita e aberta ao público, e os convites antecipados serão entregues a partir das 19h. As sessões irão contar com intérprete de libras e audiodescrição. Cerca de 300 crianças da rede pública de ensino poderão assistir a um ensaio didático com o Balé, também no dia 5, no Cine Teatro Ópera.

Balé Teatro Guaíra

Para quem nunca acompanhou um espetáculo do grupo, esta é a chance de assistir a duas coreografias do repertório como parte da programação especial da 14ª edição da Mostra Paranaense de Dança.

“A importância do Balé Teatro Guaíra percorrer os municípios é a troca, o intercâmbio cultural entre as diferentes regiões, e ainda despertar o interesse pela arte e a cultura entre todas as idades”, comemora o diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra, Áldice Lopes.

Mostra Paranaense de Dança

Além das apresentações no dia 5 de maio, os grupos locais de Ponta Grossa e região se apresentam durante as seletivas da Mostra, previstas para acontecerem nos dia 6 e 7. A seletiva do primeiro dia começa às 20h, já do segundo dia às 18h. Ambas as apresentações ocorrem no Cine Teatro Ópera, com ingressos nos valores de R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada).

Na sequência será a vez de Guarapuava (dia 7) receber o Balé no Teatro Municipal, e depois Campo Mourão (dia 12, mais seletivas); Foz do Iguaçu (dia 14); Toledo (dia 19, mais seletivas); Dois Vizinhos (21); Apucarana (dia 26, mais seletivas) e Arapongas (dia 28). Estas, também ofertadas gratuitamente.

Dança em cidades paranaenses

As apresentações e as seletivas chegam a diversas cidades do estado carregadas de simbolismo, afinal, representam a volta da dança aos palcos, após o tempo de reclusão durante a pandemia. “Para os jovens bailarinos, escolas e academias de dança, o retorno da Mostra Paranaense de Dança, que reúne as mais diversas linguagens da dança, em formato presencial, é a grande notícia”, comemora Simone Bönisch, coordenadora da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra (ABABTG), entidade que organiza o evento.

A última edição presencial da Mostra foi realizada em 2019, e, em 2021, houve um evento em formato on-line. “As seletivas para a Mostra Paranaense de Dança 2023, acontecem no formato de espetáculos a serem prestigiados pelo público, com a presença de uma banca de avaliadores, que vai selecionar os trabalhos que farão parte da mostra final, que para a maioria dos bailarinos, é a realização de um sonho”, destaca Simone.

gran finale desta edição, que já é histórica, será dos dias 9 a 11 de junho, quando os selecionados são convidados ao palco do Guairão.

Projeto

Realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, tendo como instituição beneficiada o Hospital Pequeno Príncipe, a Mostra tem o apoio das prefeituras de Ponta Grossa, Guarapuava, Campo Mourão, Foz do Iguaçu, Toledo, Dois Vizinhos, Apucarana e Arapongas. Além do Parque Tecnológico Itaipu, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba, PalcoParaná, Centro Cultural Teatro Guaíra, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Paraná.

O patrocínio das empresas Camagril, Nórdica Veículos, Grupo Pegoraro,  Plast & Pack, Pavi Serviços Ambientais, Fuga Couros, Stampa Food, Aços Continente, ACSO, Ferragens Negrão, Transportes Treméa e Londrisaúde; e a realização da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra, Ministério da Cultura e Governo Federal – Brasil, união e reconstrução.

Espetáculos

O acrônimo que dá título à peça do Balé Teatro Guaíra – V.I.C.A. – significa Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, características do mundo pós-moderno e exacerbadas com a pandemia de Covid-19. Como viver nesse contexto? “V.I.C.A.” nos faz questionar o que queremos daqui para frente e nos propõe refletir sobre a humanidade no tempo presente. Em meio a um mundo confuso, saído de uma pandemia, a coreografa Lili de Grammont e o Balé Teatro Guaíra nos revelam que a Arte pode ser uma estratégia porque nos conecta de uma maneira única.

Um dos traços que mais define o brasileiro é a mestiçagem, é o que trata a apresentação “PIÁ”. Brasileiros podem ter qualquer aparência, podem pertencer a qualquer etnia e, com frequência, são confundidos com outras nacionalidades quando estão no exterior. Piá, por definição, são os filhos de etnia indígena ou mestiços de brancos com indígena, mas só em Curitiba as pessoas chamam-se carinhosamente, umas às outras, de “piá”. Nenhuma outra cidade do Brasil adotou o termo, que não se trata de uma gíria.

De origem tupi-guarani, “piá” era a forma utilizada pelas mães indígenas para chamar carinhosamente seus filhos e filhas e significa “coração”. “Piá”, de Alex Soares abre caminhos para a percepção de uma identidade mestiça carregada de afeto, no melhor sentido do tão sonhado Brasil, que se une e se define a partir das diferenças.

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