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Balança comercial de PG é a única que cresceu dentre as maiores do PR

Neste ano Ponta Grossa exportou US$ 658 milhões e importou US$ 405,5 milhões

O saldo da balança comercial de PG – ou seja, a diferença entre o quanto Ponta Grossa vendeu e comprou do exterior – é o único que cresceu de janeiro a maio de 2022, dentre as maiores cidades do estado. O valor dobrou de um ano a outro: enquanto que em 2021 o saldo era de R$ 115,03 milhões, em 2022 saltou para R$ 252,5 milhões. O dado é positivo, já que indica que a cidade vendeu bem mais do que precisou comprar de outros países.

O levantamento foi feito pela reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais com base em informações do Ministério da Economia.

Enquanto que o saldo positivo da balança comercial de PG cresceu 119,5% nominalmente (sem o desconto da inflação) no período, o de Maringá caiu 17,4% e o de Cascavel 58,5%. Curitiba e Londrina seguiram com saldos negativos, mas ainda menores este ano, já que caíram 1,2% e 129%, respectivamente.

No total, o volume de dinheiro movimentado pelo comércio exterior de Ponta Grossa alcançou a marca de US$ 1,06 bilhão no acumulado do ano, 18,2% a mais do que no mesmo período de 2021.

Exportações

De janeiro a maio PG exportou US$ 658,02 milhões, 29,6% a mais do que ano passado. O valor a classifica como a 4ª maior exportadora do estado, atrás apenas de Paranaguá (US$ 2,41 bilhões), Maringá (US$ 1,1 bilhão) e Curitiba (US$ 860,15 milhões).

Os principais produtos vendidos foram soja, in natura, óleo ou resíduos (79% do valor total), papel, celulose e derivados (6,4%) e painéis de madeira (3,4%), enquanto que os maiores compradores foram a Índia (11%), a China (10%) e a Coreia do Sul (8%).

Importações

Já em relação às importações, a balança comercial de PG mostra que foram gastos quase US$ 405,5 milhões, 3,3% a mais do que em 2021 e o sexto maior valor do estado. Os países que mais venderam para Ponta Grossa foram a China (13%), a Alemanha (13%) e o Paraguai (11%).

Os produtos mais comprados pela cidade foram adubos (23%), partes e acessórios de veículos (10%) e soja in natura (9,6%) – esta, comprada devido aos preços de venda serem mais atrativos no exterior, o que leva a cidade a vender e depois comprar o grão.

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