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Atraso na liberação de recursos gera impasse no HU

Os atendimentos às gestantes ficaram reduzidos na manhã de terça-feira (23) no Hospital Universitário dos Campos Gerais (HUCG). O motivo foi o estado de greve decretado pelos médicos obstetras. Os profissionais reivindicaram o pagamento de salários que só poderia ser realizado após a liberação de uma verba da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).

Frente à situação, o reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Miguel Sanches Neto, foi até Curitiba, na manhã de terça-feira, onde participou de uma reunião com o superintendente de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona e o secretário estadual de Saúde, Carlos Alberto Gebrim Preto.

O encontro foi para tratar da liberação de recursos na ordem de R$ 8,6 milhões. A verba, além de ser destinada para o pagamento do salário dos médicos obstetras, é voltada também aos fornecedores e prestadores de serviço do Hospital Universitário.

A diretora geral do HU, Tatiana Cordeiro, também esteve reunida em Curitiba com o diretor geral da Sesa, Nestor Werner Junior, para tratar sobre o assunto.

Em nota, a reitoria da UEPG informou que o estado de greve da categoria "é precipitado". "A vida e o atendimento aos pacientes devem ser prioridade", enfatizou o reitor.

No final da manhã, a UEPG informou, através de nota, que depois de reunião com o secretário de Saúde, Carlos Alberto Gebrim Preto, os R$ 8 milhões haviam sido liberados pela Sesa. Os atendimentos aos pacientes voltaram ao normal ainda na terça.

"A Sesa atendeu às solicitações de disponibilização de orçamento e repasse de verbas para regularização dos pagamentos de fevereiro e março. A reunião teve como saldo positivo a abertura da Sesa para ampliação de orçamento, compra de equipamentos e novas obras no Hospital Universitário", informou a UEPG.

Maternidade

Em paralelo, o Hospital Universitário também trabalha com a construção da nova maternidade. Após um período de suspensão em decorrência de problemas no projeto, as obras foram retomadas em novembro do ano passado e versão ser entregues em outubro deste ano.

O prédio contará com dois pavimentos em concreto armado, contendo 20 leitos e 10 quartos, sala para atendimento de emergência e consultórios obstétricos.

A nova maternidade vai oferecer atendimentos específicos para as gestantes com consultórios especializados, recepção e equipe médica preparada em espaço específico, na área térrea, logo na entrada do hospital. Dessa forma, as mães não precisarão passar primeiramente pelo Pronto Atendimento do hospital.

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