Após a confirmação do primeiro caso da variante delta em Ponta Grossa, na última quarta-feira (1), o secretário de Saúde de Ponta Grossa, Rodrigo Manjabosco, disse que, por enquanto, não há indicativo de outro paciente infectado pela mesma variante no município.
“As amostras são encaminhadas semanalmente ao Lacen e, em seguida, à Fiocruz. O resultado que tivemos foi da última semana e então, até o momento, não temos nenhum outro indicativo”, destacou.
O paciente de Ponta Grossa – cujos detalhes não foram informados – está entre os 36 casos da variante delta e 13 casos de sublinhagens informados na última quarta-feira. Também foram detectados novos casos em Paranaguá, Araucária, Colombo, Curitiba, Piên, Piraquara, São José dos Pinhais, Fernandes Pinheiro, Imbituva, Palmas, Cascavel, Guaraniaçu, Toledo e São João do Ivaí.
“Nós já sabíamos que a variante delta é circulante em todo o estado. Ela é conhecida como a pandemia oculta, pois os sintomas se assemelham a um resfriado. Os pacientes que pegam a doença acreditam que é apenas uma renite e não comunicam como covid-19. Isso faz com que o vírus se torne circulante”, disse Manjabosco.
Ambulatórios
Ao contrário da variante P1 ou gama, que superlotava as Unidades de Terapia Intensiva (UTI), a delta acaba por lotar os postos de saúde de UPA’s por apresentar sintomas mais leves. “Justamente porque os sintomas dela são mais leves, principalmente, naquelas pessoas que já tomaram as duas doses da vacina. O que tem se visto, é que os óbitos pela delta ocorrem em pacientes que apresentam algum tipo de comorbidade, por exemplo”.
Transmissão
O secretário reforçou a importância do uso das máscaras para inibir a transmissão do vírus. “As medidas preventivas são a única forma de evitar que o vírus contamine outras pessoas. O distanciamento social, máscaras e álcool em gel devem ser seguidos, pois a vacina é um efeito protetor e mesmo vacinadas, as pessoas continuam transmitindo”, finalizou o secretário.