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Após tomar 3 a 0 da Ponte, direção do Operário cobra a torcida

Foto: André Jonsson / OFEC

A relação entre a direção do Operário Ferroviário e a torcida não é das mais amistosas em 2022. A elevação do preço nos planos de Sócio em meio à pandemia, os ingressos salgados e a falta de uma contrapartida na fidelização do torcedor são ingredientes que atrapalham a relação. Soma-se a isso a má campanha na Série B do Brasileiro, na qual o Fantasma é o 16° colocado, com 21 pontos, e vem de derrota por 3 a 0 para a Ponte Preta. E quem teria culpa pelo mau momento? Ao que parece, a diretoria alvinegra escolheu a torcida como culpada.

Na noite de domingo (31), o presidente do Grupo Gestor do Operário, Álvaro Góes, compartilhou em um grupo de WhatsApp da torcida alvinegra uma mensagem que foi entendida como ‘indireta’.

Góes copiou uma publicação em que o presidente do CSA, Omar Coêlho, agradece ao apoio dos torcedores alagoanos mesmo com a derrota em casa para o Ituano, por 3 a 1, na última rodada da Série B.

A mensagem de Coelho diz: “Após um dia de muitas reuniões, não poderia encerrá-lo sem ressaltar e agradecer a essa imensa torcida azulina que, mais uma vez, deu um espetáculo à parte, apoiando o nosso CSA, mesmo quando perdíamos por 3 a 0. Isso que nos faz diferentes. Vocês são nossa alma, mesmo que, às vezes, pareça faltar ao nosso time, mas vamos superar este momento, com união e força”, escreveu o presidente do CSA, que está uma posição atrás do Operário na classificação, com 20 pontos.

Publicação de Góes em grupo da torcida alvinegra. Imagem: Reprodução

Para os alvinegros, o compartilhamento de Góes dá a entender que a torcida do Operário não está fazendo o mesmo em Vila Oficinas. Torcedores rebateram o presidente do Fantasma, que não voltou a se pronunciar nas redes sociais.

Ameaças

Apesar de nas entrelinhas elogiar a torcida do CSA, o presidente do Operário provavelmente deve ter mudado de opinião ao longo desta segunda-feira (1°).

Em Maceió, a casa do presidente do CSA, teve o muro pichado, inclusive com ameaças de morte. Além disso, alguns torcedores tentaram invadir o local de treinamento do clube durante a manhã. Houve necessidade de intervenção de policiais e seguranças.

Mais tarde, os dirigentes do CSA permitiram a entrada organizada de torcedores, que dialogaram com comissão técnica e jogadores.

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