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Após filas, saiba como está a situação dos postos de combustíveis de PG

Foto: Ilustração

Desde ontem (31) os postos de combustíveis de PG e outras cidades têm registrado longas filas – o que já começou a afetar o seu abastecimento. O motivo da alta procura são os bloqueios realizados nas rodovias por manifestantes que não aceitam o resultado das eleições presidenciais.

O fato gerou duas consequências no ramo dos combustíveis. Uma delas é a corrida aos postos devido ao pânico da população de ficar sem combustível, como ocorrido em outras situações de bloqueios nas rodovias. O problema é que, além das filas, o ato acaba culminando em uma baixa nos reservatórios dos postos por si só – o que não aconteceria se a demanda continuasse normalizada.

Outra é a dificuldade na chegada de caminhões com combustível na cidade, que acabam ficando presos nas rodovias.

Situação dos postos de PG

A reportagem do DC esteve em alguns locais e também conversou com representantes de postos de PG para saber qual a atual situação do abastecimento.

“Se continar assim os combustíveis vão acabar hoje. Não há necessidade de formar essas longas filas”, afirmou Helio Sacchi, proprietário de cerca de 10 estabelecimentos na cidade.

Já na avenida Balduíno Taques, por exemplo, há dois postos que já estão informando, verbalmente, que estão sem gasolina.

O próprio sindicato estadual que representa os postos (Paranapetro) reconhece a proporção que o problema pode tomar. “As paralisações nas rodovias agravaram a situação da distribuição de combustíveis. Com isso, mais postos estão tendo falta de produtos. Não temos como fazer previsões, mas de forma geral a situação se agravou desde ontem”, disse a assessoria de imprensa da entidade.

Sobre uma possível alta de preços gerada pelo aumento da procura, Sacchi acredita que os valores só devem mudar se houver um reajuste nacional imposto pela Petrobras.

No entanto, segundo o sindicato alguns postos já começaram a receber repasses de aumentos. “As distribuidoras vêm repassando aos postos de combustíveis aumentos, alegando custos adicionais de importações, alta no biodiesel e no etanol”, finaliza o Paranapetro.

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