Já se passaram cinco meses desde que a ossada humana, que supostamente seria da auxiliar de cabeleireira Cauane Zavolski Martins, 20 anos, foi encontrada. Desde então, familiares aguardam pelo laudo do Instituto de Criminalística de Curitiba para saber se o corpo era mesmo da jovem desaparecida na madrugada do dia 29 de janeiro deste ano.
Onde está o corpo de Cauane
Segundo eles, a justificativa pela demora para liberação do corpo de Cauane ocorre devido à necessidade de exames mais aprofundados que estariam sendo realizados pela equipe técnica da Polícia Científica do Paraná, conforme apontou o Ministério Público do Paraná (MPPR) em entrevista ao portal DCmais no mês de junho.
A espera, no entanto, tem sido angustiante para a família, que aguarda a liberação dos restos mortais para realizar o sepultamento. “Nós entramos em contato com o IML de Curitiba no dia 11 de julho e fomos informados que os exames realizados pela arcada dentária e DNA do crânio confirmaram ser da Cauane. Mas como outra parte da ossada foi encontrada em dia diferente, ainda aguardamos pelo resultado”, diz a mãe da jovem, Claudinéia Regina Zavolski Leria, que espera para fazer o sepultamento da filha.
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A família foi informada de que a outra parte que seria do corpo de Cauane estaria no Setor de Antropologia de Curitiba. “Disseram [no IML] que temos que esperar, mas isso já passou muito tempo tanto para realizar o sepultamento e ver os culpados irem para a cadeia. Eu, como mãe, nem sei o que dizer. Estou dopada com tantos medicamentos. Quero respostas para dar um enterro digno para a minha filha”, lamenta Claudinéia.
O cunhado de Cauane, Márcio José Mainardes, comenta que a última resposta que receberam do Setor de Antropologia foi de que o resultado segue inconclusivo devido à falta de algumas peças que precisam ser identificadas. “Algumas peças, como ossos e acessórios dela, foram localizados pela família que fez uma escavação no local. Acionamos o IML para ir até o local e realizar o recolhimento. Acredito que isso irá acontecer nos próximos dias”, reforça.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP-PR) para saber mais detalhes sobre os trâmites, mas não houve retorno até a publicação desta nota.
Investigações
O delegado Fernando Jasinski, do Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial e responsável pelas investigações, afirma que diversos contatos foram feitos com a Polícia Científica para confirmar a identificação do corpo. “As investigações da Polícia Civil foram concluídas já faz um tempo e, após muito trabalho, e contatos, finalmente houve a confirmação, não pelo DNA, mas pela dentição da Cauane”. Jasinski lembra ainda que pediu, no início das investigações, as prisões dos suspeitos, mas houve parecer e decisão contrária pela Justiça.
Jasinski lembra ainda que pediu, no início das investigações, as prisões dos suspeitos, mas houve parecer e decisão contrária pela Justiça. “Na época foi indiciado um indivíduo pelo homicídio com ocultação de cadáver e associação criminosa; assim como foi identificado e indiciado outros dois indivíduos que auxiliaram na ocultação do cadáver dela. Mas por decisão da Justiça eles estão respondendo em liberdade”, destaca o delegado.