Nem os patrulhamentos feitos pela Guarda Municipal de Ponta Grossa, nem os sistemas de monitoramento eletrônico, estão sendo suficientes para inibir a ação de ladrões que miram as escolas e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O problema pode ser observado diante dos relatos de furtos e danos causados a esses estabelecimentos.
Em Ponta Grossa, todos os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e escolas municipais contam com o serviço de monitoramento eletrônico. Mesmo assim, em relação às escolas, foram comunicados nas duas últimas semanas – período de recesso da educação municipal – cinco casos de furto ou tentativa de furto nas unidades escolares.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, em três desses casos, os alvos foram a fiação elétrica. Foram furtados fios elétricos na Escola Municipal Eclea dos Passos Horn (Boa Vista), no CMEI Izaak Alfred Schilklaper (Jardim Amália) e na Universidade Aberta do Brasil (Coronel Cláudio). O prejuízo somado dessas três unidades é de R$ 17 mil.
Já no CMEI Itamara Aparecida Alves de Almeida (Costa Rica), recém-finalizado, e no CMEI Padre Ezequiel Belchior (Parque Bonsucesso) foram furtadas torneiras, gerando prejuízo de R$ 1 mil.
Monitoramento
No caso das UBSs de Ponta Grossa, nenhuma das 59 possui sistema de monitoramento eletrônico, o que faz com que o patrulhamento da PM ou Guarda Municipal seja determinante na proteção ao patrimônio público.
Pelo menos cinco delas foram furtadas neste ano: Antonio Saliba (Parque Sabiá), Ambrósio Bricailo (Bonsucesso), Luis Conrado Mansani (Uvaranas), Lubomir Urban (Neves) e Rômulo Pazzinato (Nova Rússia). Na Antonio Saliba, os criminosos agiram no dia 7 de janeiro, levando dezenas de itens, desde eletrônicos, até equipamentos odontológicos, seringas e o controle do ar-condicionado.
UBS Nova Rússia
A mais recente ação dos vândalos – já que a cada invasão se segue a interrupção na prestação de serviços – foi registrado no dia 5 de abril, na UBS Rômulo Pazzinato. Pela segunda vez na semana o local foi alvo de furto e depredação, primeiro com o furto de botijão de gás, depois com o furto de equipamentos da cozinha e de escritório. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) afirma investir aproximadamente R$ 300 mil por ano para substituir materiais furtados e consertar estragos de vandalismo.