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Ângelo Pilatti Júnior encabeça chapa independente pela OAB/PG

Ângelo Pilatti Júnior. Foto: José Aldinan

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realiza eleições no próximo dia 25 (quinta-feira), das 8h às 18h. Em Ponta Grossa, pela primeira vez três chapas concorrem à Subseção da Ordem. O jornal Diário dos Campos e o portal dcmais promoveu entrevistas com os três candidatos à presidência: Jorge Sebastião Filho, Luís Carlos Simionato Júnior e Ângelo Pilatti Júnior.

Ontem, Ângelo Pilatti Júnior, da chapa Advocatus, esteve nos estúdios e falou por 28 minutos sobre planos e propostas para o órgão. Ele encerrou a série de conversas com a reportagem.

Assim como os dois concorrentes, Ângelo Pilatti Júnior é advogado criminal em Ponta Grossa, formado pela PUC-PR. No entanto, ele é o que tem mais tempo de carreira na profissão. Pilatti está completando seis décadas de advocacia. São 84 anos de idade, três mandatos como vereador na principal cidade dos Campos Gerais e um período como presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa.

“Muitas pessoas me perguntam: o que você quer com 84 anos de idade? Eu sempre respondo: não tenho idade, tenho vida. Enquanto Deus me permitir essa vida com saúde, com força, dedicação e ideais, vou exercer essa profissão como estou exercendo. É essa mesma disposição, garra e sucesso que desejo para os novos advogados”, afirma.

A chapa Advocatus se denomina independente, formada especificamente para a eleição da Subseção Ponta Grossa. De acordo com o presidenciável, a intenção não é se colocar como oposição ferrenha, mas sim como opção para os profissionais de advocacia.

“Em conversas com o Dr. Marcos [Luciano de Araújo – candidato a vice], nós percebíamos que a nossa Subseção não estava correspondendo com os anseios dos advogados. Não vamos dizer que era omissa, mas dentro das possibilidades proporcionava muito pouco aos advogados. Então faz pouco mais de dois meses que criamos a possibilidade de uma terceira força, uma terceira opção”, declara Pilatti.

Propostas

Entre as principais propostas, o candidato da Advocatus pontua a defesa direta aos advogados da Subseção Ponta Grossa, especialmente aos que estão ingressando na carreira. “Sei que não é fácil receber teu diploma e carteira, e entrar em um campo onde não é conhecido. Quando se tem uma retaguarda, há segurança para que você não venha por qualquer razão a se perder”, diz.

“Pretendo um relacionamento que seja ao mesmo tempo respeitoso e importante entre a Subseção e os diversos órgãos e instituições de Ponta Grossa: como o Ministério Público, os magistrados, as associações comerciais, conselho de segurança e instituições de ensino. Enfim, um entrosamento para que se ajudem mutuamente”, acrescenta.

Caso alcance a vitória, Pilatti pretende reunir o grupo que compõe a Advocatus para ir além nas proposições e ideias de cada integrante. Em relação a assuntos amplos e de interesse da sociedade ponta-grossense, o candidato se recorda da época em que foi presidente da Câmara.

“Naquela época [década de 1990] eu, como presidente do Legislativo, achei que a Ordem poderia contribuir mais para instituições da segurança pública, por exemplo. Mandei ofícios para diversas repartições. Me lembro que coloquei a Câmara à disposição da OAB para fazer parceria respeitosa, mas infelizmente não tive retorno. Então isso me incentivou a trazer novas ideias para que façamos a Ordem grande e com valorização dos advogados”, conta.

Estado

Diferente dos concorrentes da Subseção Ponta Grossa, ogrupo Advocatus não concorre à Seccional Curitiba da OAB, que representa todo o estado do Paraná. Pilatti assegura que esse fator não traz contratempos de gestão.

“Vamos fazer tudo para sermos parceiros [da OAB Paraná]. Não vamos fazer oposição e crítica. Vamos fazer tudo para que haja esse bom relacionamento. Não há motivo para discutir ou brigar. Entendo que, no momento em que terminar a eleição, a Ordem dos Advogados é uma só”, conclui.

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