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Alunas denunciam professor por abuso sexual dentro de sala

A Polícia Civil está investigando caso de suposto abuso sexual dentro de um colégio da Rede Estadual de Ensino em Ponta Grossa. A principal denúncia partiu de uma das meninas que seria vítima. O autor do assédio seria um professor de matemática e o caso teria acontecido há menos de uma semana dentro de sala na frente de outros estudantes.

Conforme esta denúncia, o professor teria chamado a aluna, que tem 13 anos de idade, para fazer a chamada. A estudante foi até a frente da classe. Nesse momento o educador teria passado a mão nos ombros da garota e descido até próximo das partes íntimas. Desde então a menina não frequenta o colégio.

A direção da escola tomou conhecimento do caso três dias depois por meio da própria estudante. “O diretor do Colégio, ao ser informado sobre a conduta do professor, realizou um registro em ata, comunicou os pais das alunas que haviam feito queixas e teve uma reunião com o professor”, informou por meio de nota à reportagem a Secretaria Estadual de Educação (SEED).

“Neste momento, o Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa analisa a ata e os relatórios sobre as queixas. Será aberta uma sindicância e um processo administrativo disciplinar”, completou a Secretaria. A reportagem optou por não citar o nome da instituição de ensino a fim de evitar exposição das vítimas, todas menores de idade.

Na esfera criminal, o caso de suposto abuso sexual dentro de sala de aula está em investigação no Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes). A delegada que encabeça a apuração confirma que há mais de um registro de queixa. “Estamos investigando a situação de duas a três vítimas”, diz Ana Paula Cunha Carvalho, que espera receber mais informações sobre as denúncias no decorrer da semana.

Em contato com a reportagem, mães e alunas da mesma faixa etária mostram preocupação com o caso. “Estamos vivenciando uma situação muito perturbadora”, diz uma das responsáveis. De forma geral, elas pedem que o professor denunciado seja afastado das atividades.

“A família da aluna assediada na última semana está organizando um protesto”, informou à reportagem uma estudante do colégio.

Conforme a Secretaria Estadual de Educação, o professor pode ser afastado antes da conclusão da sindicância. “Agora haverá a publicação de uma resolução que designa os servidores que farão parte da comissão que fará a apuração dentro da sindicância. Essa comissão tem até três dias para deliberar e pode decidir pelo afastamento do professor. Após isso, a sindicância tem até 30 dias para ser concluída”, explica.

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