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Ala Covid do HU tem maior ocupação desde início do ano

Se fosse setembro, ala já não teria leitos vagos

Foto: Agência Estadual de Notícias

No dia 1º de dezembro, a Ala Covid do Hospital Universitário tinha 28 de seus 30 leitos de UTI ocupados. No final da tarde dessa segunda-feira (7), apenas 22 dos 30 leitos estavam em uso. Seria de se comemorar, não fosse o fato de que oito pessoas com covid-19 morreram em leitos de UTI em Ponta Grossa, entre os dias 1 e 6.

No setor de enfermaria, que recebeu 10 novos leitos e agora tem 44 leitos direcionados ao tratamento de pacientes com os sintomas da doença, havia 39 internados nessa segunda-feira (7). Com 60 pessoas internadas, esse é o maior número de leitos ocupados na ala desde o início da pandemia. Anteriormente, entre agosto e setembro, houve lotação máxima, mas na ocasião a ala tinha somente 54 leitos disponíveis.

O número de casos suspeitos de contágio – à espera de diagnóstico – também é recorde. O boletim municipal informa que há 808 pessoas esperando para saber se estão, ou não, com covid-19. Parte dessas pessoas está em meio aos 6.102 pacientes com sintomas ou contato próximo confirmado.

Os dados estão no boletim municipal, que informa a inclusão de 37 novos casos nesta segunda-feira, chegando ao total de 9.642 pessoas com contágio confirmado no município. Dessas, 5.621 são consideradas recuperadas, 3.811 estão em isolamento domiciliar. Ainda há 19 pacientes de Ponta Grossa em leitos de enfermaria e oito em leitos de UTI. Os demais são de municípios da região.

Até o momento, são 178 óbitos atribuídos à doença, que chega também no estado do Paraná a seu momento mais crítico.

No estado

Embora a atualização de sistemas da Sesa-PR também venha acrescentando casos de contágio e óbitos retroativos por covid-19, as estatísticas de média móvel permitem constatar o tamanho do problema. Em torno de 3,2 mil casos confirmados por dia no início do mês. Entre agosto e setembro, no auge da pandemia, a média móvel não chegou a 2,3 mil.

Redução

A expectativa é grande com relação aos próximo dias. A torcida é para que o aumento significativo de casos, internamentos e mortes verificadas entre o final de outubro e início de dezembro tenham relação com o período de campanhas eleitorais. E que o pior já passou. O gráfico deste mês sugere um decréscimo nos contágios e um acréscimo de somente 3% na média móvel do comparativo de 14 dias atrás.

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