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Adoção de energia solar cresce em Ponta Grossa

De acordo com o Governo Federal o Brasil passa pela sua pior seca dos últimos 91 anos, o que tem motivado as constantes altas nas contas de luz. Porém, já há três anos outra alternativa tem se popularizado em Ponta Grossa: a energia solar, que sextuplicou na cidade desde 2018. Atualmente há 307 pontos de geração distribuída (GDs) no município que, juntos, possuem uma potência instalada superior a 4 mil kW.

O levantamento foi feito pela reportagem do jornal Diário dos Campos e portal dcmais com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Desde 2014, quando consta o registro da primeira instalação em Ponta Grossa, o aumento tem sido constante. Contando de primeiro de setembro de um ano a outro, foram 3 a mais em 2016, 13 a mais em 2017, 29 a mais de 2018 e 111 a mais em 2019. Com a pandemia, houve uma pequena queda de +98 GDs de 1º de setembro de 2019 para 1º de setembro de 2020 e, de um ano para cá, o incremento foi de 51 pontos de geração de energia solar na cidade.

Outras cidades

Comparando as cinco maiores cidades do estado, proporcionalmente Ponta Grossa só possui menos energia solar do que a capital, Curitiba – ambas localizadas em uma região em que o Sol aparece menos do que nas outras.

Proporcionalmente, a líder é Maringá, com 1.411 GDs – 1 a cada 309 habitantes (e 18.737 kW). Na sequência aparecem Cascavel, com 1.031 GDs – 1 a cada 325 habitantes – (e 14.518 kW), Londrina, com 1.155 GDs – um a cada 502 habitantes – (e 17.623 kW), Ponta Grossa, com 307 GDs – 1 a cada 1.168 habitantes – (e 4.048 kW) e então Curitiba, com 1.153 GDs – 1 a cada 1.703 habitantes – (e 11.256 kW).

Quem utiliza

A maior parte das estruturas de geração energia solar em Ponta Grossa são residenciais (209 GDs). Em segundo lugar aparecem os estabelecimentos comerciais (79 GDs), em terceiro os industriais (15 GDs), em quarto lugar as propriedades rurais (4 GDs) e em quinto o serviço público (1 GD).  

Já em relação à potência instalada os estabelecimentos comerciais saem na frente, com 2.074 kW. Os imóveis residenciais somam 1.624 kW, as indústrias apenas 300 kW, o meio rural 44 kW e o serviço público 4 kW.

Potência da energia solar brasileira representa 70% da hidrelétrica de Itaipu

O Brasil possui cerca de 10 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas instalados pelos próprios consumidores. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), somados, os sistemas fotovoltaicos representam mais de 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo e maior da América Latina.

De acordo com a entidade, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 52,7 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 300 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, evitou a emissão de 10,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Ao somar as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia solar, a fonte solar ocupa o quinto lugar na matriz elétrica brasileira. Recentemente, a solar ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis, que representam 9,1 GW da matriz elétrica brasileira.

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